Sete marcas de azeite são reprovadas por conter outros óleos
Do UOL VivaBem, em São Paulo
24/10/2018 16h03
Testes feitos pela Proteste (Associação de Defesa do Consumidor) apontaram que sete produtos vendidos como azeite extravirgem não podem ser considerados azeites, e sim uma mistura de óleos vegetais.
O teste avaliou 60 marcas e as reprovadas foram Barcelona (lote 2275/18), Porto Valência (lote ZP32V18), Casalberto (lote ZI09E01), Olivenza (lote 09973), Faisão Real (lote 001), Do Chefe (lote 0001) e Borgel (lote 006).
Veja também
VEJA TAMBÉM
- Como eu faço para reduzir o meu colesterol?
- Receita de pipoca sem óleo saudável e suchá de hibisco
- Qual óleo devo usar na cozinha? Veja vantagens e desvantagens
Diante dos resultados, a Proteste ingressou com ações judiciais contra as empresas responsáveis pelos azeites fraudados, com o objetivo de os lotes serem retirados imediatamente do mercado.
A justiça determinou que a marca Borgel --que em 2017 já tinha sido reprovada pelo mesmo motivo -- deve retirar o produto de lote 006, validade 02/01/2020 imediatamente do mercado, sob pena de multa diária de R$ 50 mil caso não faça isso. Quem comprou esse azeite tem direito a pedir o dinheiro de volta.
Azeite sempre deve ser puro
Para ser considerado azeite, não pode apresentar mistura com qualquer outro tipo de óleo. Na embalagem deve conter apenas óleo de oliva.
É importante saber que os extravirgens possuem mais aroma e sabor e nutrientes do que o azeite "comum", além de manter grande parte dos nutrientes da azeitona espremida, sendo livres de solventes e químicas. Veja mais sobre como escolher o melhor azeite para sua saúde aqui.
SIGA O UOL VIVABEM NAS REDES SOCIAIS
Facebook - Instagram - YouTube