Cientistas estão próximos de entender a causa de doenças neurodegenerativas
Do VivaBem
11/12/2017 16h10
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA, descobriram que uma mutação ligada a doenças degenerativas como a demência e a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) --que ficou bastante conhecida após o “desafio do balde de gelo”-- funciona como uma espécie de ciclo tóxico e produz cada vez mais proteínas tóxicas que matam os neurônios.
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Publicada na Nature Communications na sexta-feira (8), a pesquisa mostrou que essas duas doenças têm uma mutação de repetição no gene C9orf72, que se transforma em uma proteína tóxica. Esse mecanismo estressa as células, que produzem mais substâncias tóxicas e matam mais neurônios.
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"Geralmente, as células estressadas param de produzir proteínas, mas, neste caso, o estresse ativa a produção de proteínas mais tóxicas, criando um ciclo que potencialmente desencadeia a morte neuronal", disse Katelyn Green, autora do estudo e pesquisadora em biologia celular e molecular na Universidade.
Além das mutações, os cientistas descobriram que o entorno da célula também ativa as substâncias tóxicas. "Estressores externos também podem influenciar [na formação dessas proteínas tóxicas], mesmo quando o paciente possui uma mutação genética", acrescenta Peter Todd, também autor do estudo e professor associado de neurologia da Universidade. "Isso pode ajudar a explicar quando e por que algumas pessoas desenvolvem doenças neurodegenerativas mais tarde na vida".
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