Muito amor no Dia dos Namorados? Veja como seu corpo reage durante a paixão
Maria Júlia Marques
Do UOL, Em São Paulo
12/06/2017 10h32
É Dia dos Namorados e o amor está no auge, dando até alergia em quem não gosta de um grude. Antes de julgar todo esse carinho e demonstrações de afeto nas redes sociais, saiba que a culpa não é (totalmente) dos casais e sim dos hormônios que a paixão libera no corpo e deixam eles nas nuvens.
A mágica do amor não acontece no coração, na verdade, o sentimento afeta o cérebro. Assim que encontramos um potencial crush, o hipotálamo libera diversos compostos químicos e nosso organismo lança diversos hormônios na corrente sanguínea.
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A principal responsável pela descarga de emoções em uma paixão é a dopamina, segundo a clínica-geral do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Rossana Russo Funari. A substância causa sensação de prazer, nos deixa agitados, mais corajosos, mais dispostos, potencializa a felicidade.
A dopamina é tão poderosa que promove a perda de sono e de apetite. Um estudo feito na Faculdade de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, provou que o aumento do hormônio durante um amor intenso funciona como um analgésico para aliviar dores.
Está dolorido? Se apaixone! Melhor que tomar remédio, não?
A paixão avassaladora também libera endorfina, conhecida como o hormônio do bem estar, que ajuda a diminuir o estresse, a ansiedade e a depressão. É aquela sensação que sentimos quando fazemos exercícios ou comemos algo bem gostoso, um abraço no coração.
Outra mudança corporal que pode atingir suas reações durante a paixão é a queda de substâncias calmantes como a serotonina. Essa resposta cerebral nos deixa mais agitados e ficamos mais propícios a ter atitudes impulsivas. Aquelas loucuras de amor, sabe?
Com o passar do tempo, a tendência é que o organismo se acostume com as novas emoções e os hormônios voltem a se equilibrar. Até lá, pode postar declaração e foto dando beijo, sim.