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Superar não é fácil, mas este 7 passos ajudam você a esquecer um amor

Não obrigue-se a ocupar a cabeça logo após o fim de um relacionamento; o luto precisa ser vivido Imagem: Thinkstock

De Universa, em São Paulo

09/05/2024 04h00Atualizada em 10/05/2024 15h56

Superar o fim de um romance, principalmente se a decisão pelo término não foi sua, não é tarefa das mais fáceis. E em muitos casos, quanto mais você quer apagar alguém da cabeça, mais a lembrança dos momentos vividos insiste em perturbar. Isso acontece, em parte, porque a pessoa toma atitudes equivocadas.

Universa conversou com especialistas e selecionou sete dicas que ajudam a esquecer um amor:

1. Não tente curar a falta de alguém com uma nova paixão

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A velha máxima "um coração partido só se cura com outro amor" nem sempre funciona. O ideal é superar o término de um relacionamento sozinho, buscando refletir sobre o fim.

Ao desejar começar um novo relacionamento, é importante que o término tenha sido superado, para se entregar por inteiro. Investir tempo em atividades variadas, com amigos e em cuidar de si é que contribui para a superação.

Pessoas que não sabem ficar bem sozinhas dificilmente preenchem o coração com outras coisas.Isso não é positivo, porque não se pode jogar nas costas do outro as responsabilidades que ser feliz implica.

2. Não se transforme em "stalker"

Procurar notícias do ex através de amigos em comum ou ficar controlando seus passos nas redes sociais são formas de paralisar a própria vida. Se acabou a relação, olhe para frente e invista no novo. É um padrão de comportamento muito comum romper um relacionamento e continuar a se sentir no controle dele. Se transformar em "stalker" seria uma maneira destrutiva de dar continuidade à relação. Ao bisbilhotar a rotina alheia, deixamos a própria vida em suspenso, de escanteio.

3. Pare de alimentar a culpa pelo fim

A raiva e a frustração de ver os planos amorosos ruírem podem levar a uma visão distorcida dos acontecimentos. Não é raro assumir o papel de vítima -para chamar a atenção, para transformar o outro em vilão ou por puro comodismo. É bom ter cuidado para não se culpar excessivamente nem assumir a responsabilidade plena pelo fim da relação, afinal, um relacionamento é construído por duas pessoas que têm defeitos e qualidades. O comportamento contrário também é prejudicial. Jogar a culpa no outro piora a situação. Se a pessoa não toma ciência dos próprios problemas e da sua parcela de culpa e responsabilidade no término, não consegue se desvencilhar do passado.

4. Não se obrigue a ter novos interesses imediatos

"Você precisa se distrair", dizem mãe, pai, irmã, amigos e até o chefe. Porém, nem sempre procurar alternativas de lazer ou fazer uma transformação radical -mudar o guarda-roupa ou o corte de cabelo, por exemplo- são boas soluções, justamente porque têm caráter impulsivo. Novos interesses são sempre bem-vindos, mas apenas se a pessoa estiver realmente a fim de investir sua energia em coisas novas. Todo final de relação amorosa inclui um pequeno período de luto, e isso tem de ser elaborado devagar. Isso não significa, porém, se isolar. É preciso sair, sim, relacionar-se com outras pessoas e, principalmente, não deixar de se cuidar.

5. Passe um tempo sem rever a pessoa

Se não houver filhos, é bom cortar o contato com a pessoa, para que ela vá se tornando menos presente em sua vida. Certamente, quanto maior for o afastamento, maiores as chances de se superar a perda. Muita gente coloca o controle no lugar do afeto. A pessoa nem está mais tão apaixonada, mas provoca encontros aparentemente casuais, busca notícias, julga novos companheiros. Ao fazer isso, a vida não evolui, e o relacionamento que não existe mais permanece pairando nos pensamentos.

6. Não alimente as lembranças

Pare de alimentar lembranças —em especial, as felizes. Para superar uma perda, é fundamental não ficar curtindo a tristeza isolado, fechado em seu próprio mundo, lamentando-se ou lembrando das coisas que eram boas e foram perdidas.

É importante refletir sobre o que não era bom na relação e pensar friamente sobre os motivos que conduziram o casal ao rompimento. O que verdadeiramente provocou a separação deve ser olhado e entendido —e servir de lição para relacionamentos futuros ou para ajudar a aceitar que o fim era mesmo a melhor alternativa.

7. Não finja sentir aquilo que não sente

Fazer de conta que não está se importando com o rumo que os acontecimentos tomaram, quando internamente se sente em pedaços, é uma atitude que não contribui em nada. Mesmo que as pessoas acreditem em você, na sua firmeza, por dentro, o sofrimento só aumenta. Colocá-lo para fora ajuda a esquecer, assim como desabafar com os mais próximos. Isso tudo faz parte do processo do luto. Elabore primeiro a perda, reveja alguns conceitos sobre o que é estar com alguém e, a partir daí, você conseguirá se reinventar.

Fontes: Regiane Machado, psicóloga; Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta familiar e de casal; Angélica Amigo, psicóloga.

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