Radiação de estrelas e gás hélio criam contorno vermelho na Nebulosa da Gaivota

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (26) nova imagem da Nebulosa da Gaivota, conhecida por ser uma “maternidade” de estrelas do Universo. A nuvem que fica entre as constelações do Unicórnio e do Cão Maior, cerca de 3,7 mil anos-luz de distância da Terra, é formada por poeira, moléculas, hidrogênio, hélio, entre outros gases, e, é claro, de estrelas muito jovens.
Os pontos brilhantes surgem da forte radiação das estrelas e ajudam a dar o contorno vermelho na nuvem, já que a mancha colorida é resultado do contato desta radiação com a concentração de hélio do espaço que há no local. A luz quente das estrelas também é espalhada pelas pequenas partículas de poeira e forma uma névoa azul nas suas margens.
A imagem feita do observatório La Silla, no Chile, revela apenas um pedaço da nebulosa, em especial a sua “cabeça” – a estrela HD 53367, que está no centro da imagem, é o olho da gaivota, dizem os astrônomos. A nebulosa, que está próxima da Sirius, a estrela mais brilhante do céu, foi descoberta em 1785, mas só foi fotografada no século passado.
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