NYT: Cientistas tentam prever movimentos migratórios de espécies
Para cientistas preocupados com espécies invasoras, a velocidade de uma invasão é um fator importante. Prever o índice pelo qual um inseto ou outra criatura se espalha no novo território pode ajudar a guiar esforços para controlá-lo.
Porém, um estudo publicado na "Science" sugere que previsões para invasões biológicas não são tão simples. Processos randômicos suficientes relacionados à biologia, e não ao tempo ou a outros fatores externos, podem tornar o índice de disseminação de uma invasão altamente imprevisível.
Brett A. Melbourne, da Universidade do Colorado, e Alan Hastings, da Universidade da Califórnia em Davis, estudaram uma espécie de besouro geralmente usada como modelo em pesquisas ecológicas.
Os besouros foram colocados em pequenos cercados e podiam mudar-se para outros cercados a cada nova geração. O experimento continuou por 13 gerações, ou cerca de um ano e meio. "Sabemos exatamente aonde foram todos os besouros", disse Melbourne, um ecologista matemático.
Havia uma "ampla incerteza", disse ele, no índice de disseminação do animal.
"Foi surpreendente", acrescentou. "Nunca medimos a influência da aleatoriedade naquele nível".
Entre os fatores aleatórios estavam o número de ovos postos por cada fêmea e a sobrevivência de cada ovo.
As descobertas mostraram que se uma invasão fosse rebobinada e reiniciada, "provavelmente não seria a mesma", afirmou Melbourne.
"Cada vez que você faz, é diferente", disse ele.
O estudo tem implicações além das invasões das espécies, afirmou Melbourne. Em uma era de mudança climática, os habitats estão mudando geograficamente, forçando o deslocamento de algumas espécies. A mesma ausência de previsibilidade deve se aplicar a esses movimentos, disse ele.
Com as asas dos insetos, assim como muitas coisas na vida, são os detalhes que contam.
Porém, um estudo publicado na "Science" sugere que previsões para invasões biológicas não são tão simples. Processos randômicos suficientes relacionados à biologia, e não ao tempo ou a outros fatores externos, podem tornar o índice de disseminação de uma invasão altamente imprevisível.
Brett A. Melbourne, da Universidade do Colorado, e Alan Hastings, da Universidade da Califórnia em Davis, estudaram uma espécie de besouro geralmente usada como modelo em pesquisas ecológicas.
Os besouros foram colocados em pequenos cercados e podiam mudar-se para outros cercados a cada nova geração. O experimento continuou por 13 gerações, ou cerca de um ano e meio. "Sabemos exatamente aonde foram todos os besouros", disse Melbourne, um ecologista matemático.
Havia uma "ampla incerteza", disse ele, no índice de disseminação do animal.
"Foi surpreendente", acrescentou. "Nunca medimos a influência da aleatoriedade naquele nível".
Entre os fatores aleatórios estavam o número de ovos postos por cada fêmea e a sobrevivência de cada ovo.
As descobertas mostraram que se uma invasão fosse rebobinada e reiniciada, "provavelmente não seria a mesma", afirmou Melbourne.
"Cada vez que você faz, é diferente", disse ele.
O estudo tem implicações além das invasões das espécies, afirmou Melbourne. Em uma era de mudança climática, os habitats estão mudando geograficamente, forçando o deslocamento de algumas espécies. A mesma ausência de previsibilidade deve se aplicar a esses movimentos, disse ele.
Com as asas dos insetos, assim como muitas coisas na vida, são os detalhes que contam.