Cientistas portugueses invalidam Teoria de Marcus, Nobel de Química em 1992
Guarda (Portugal), 26 jul (EFE).- A Teoria da Transferência de Elétrons, de Rudolph Arthur Marcus, reconhecido com o Nobel de Química em 1992, foi invalidada por um grupo de cientistas portugueses da Universidade de Coimbra (UC), após duas décadas e meia de pesquisas.
O grupo de cientistas portugueses, liderado pelo catedrático português Luís Arnaut, publicou um artigo na revista "Nature Communications", que prova que tal teoria está equivocada, segundo um comunicado divulgado hoje pela Universidade de Coimbra.
Segundo os pesquisadores portugueses, a reorganização das moléculas necessárias para a transferência de elétrons se realiza em elementos reativos, enquanto Marcus (Montreal, 1923) defendeu que acontecia em solventes.
Com estas demonstrações terminam 25 anos de estudos desenvolvidos na Faculdade de Química da UC sobre um tema que gerou muita controvérsia entre a comunidade científica.
O grande impulsionador desta pesquisa foi o químico português Formosinho Simões, catedrático da UC que morreu em dezembro de 2016 e que sempre questionou a Teoria de Marcus.
Faltou para Simões uma evidência experimental para invalidá-la, apesar de ter defendido que o segredo da transferência de elétrons estava nos reativos, segundo Arnaut.
No final de 2017, o grupo de cientistas conseguiu realizar o experimento decisivo para corroborar sua hipótese e agora publicar o seu trabalho.
Segundo Arnaut, a comunidade científica "talvez ficará perplexa porque o artigo vai contracorrente".
A nova teoria foi denominada "Modelo de Interseção de Estados".
As reações da transferência de elétrons são a base das reações de oxidação-redução e ocorrem em sistemas biológicos como a fotossínteses e a respiração, assim como em sistemas artificiais como painéis solares.
O grupo de cientistas portugueses, liderado pelo catedrático português Luís Arnaut, publicou um artigo na revista "Nature Communications", que prova que tal teoria está equivocada, segundo um comunicado divulgado hoje pela Universidade de Coimbra.
Segundo os pesquisadores portugueses, a reorganização das moléculas necessárias para a transferência de elétrons se realiza em elementos reativos, enquanto Marcus (Montreal, 1923) defendeu que acontecia em solventes.
Com estas demonstrações terminam 25 anos de estudos desenvolvidos na Faculdade de Química da UC sobre um tema que gerou muita controvérsia entre a comunidade científica.
O grande impulsionador desta pesquisa foi o químico português Formosinho Simões, catedrático da UC que morreu em dezembro de 2016 e que sempre questionou a Teoria de Marcus.
Faltou para Simões uma evidência experimental para invalidá-la, apesar de ter defendido que o segredo da transferência de elétrons estava nos reativos, segundo Arnaut.
No final de 2017, o grupo de cientistas conseguiu realizar o experimento decisivo para corroborar sua hipótese e agora publicar o seu trabalho.
Segundo Arnaut, a comunidade científica "talvez ficará perplexa porque o artigo vai contracorrente".
A nova teoria foi denominada "Modelo de Interseção de Estados".
As reações da transferência de elétrons são a base das reações de oxidação-redução e ocorrem em sistemas biológicos como a fotossínteses e a respiração, assim como em sistemas artificiais como painéis solares.
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