Tecnologia é desenvolvida para detectar nervos periféricos em cirurgias
Tóquio, 30 nov (EFE).- Uma companhia japonesa desenvolveu uma nova tecnologia para detectar a presença de nervos periféricos durante as operações, de tal modo que os cirurgiões evitem danificá-los e com isso não deixar sequelas nos pacientes.
A empresa Toray Engineering, em colaboração com a Universidade de Medicina da Prefeitura de Kioto (oeste), criou um método para identificar a presença destes nervos através do uso de uma luz com um comprimento de onda especial e da técnica de espectroscopia Raman, que mede a radiação da luz.
O sistema, o primeiro deste tipo segundo a companhia, detecta os nervos periféricos através da identificação de sua vibração molecular única, diferente da de outros tecidos como músculos e pele, explicou à Agência Efe um porta-voz da companhia.
O protótipo atual alerta o cirurgião através de um som quando a luz se projeta sobre um nervo, mas no futuro a equipe quer criar um sistema que ofereça uma representação visual em um monitor.
Existem vários nervos periféricos nos tecidos que rodeiam os órgãos, alguns tão finos que são imperceptíveis à vista.
Operações como a extirpação cirúrgica de tumores requer uma enorme precisão e habilidade por parte dos cirurgiões para evitar prejudicar este tipo de nervo, cuja deterioração pode gerar paralisias localizadas nos pacientes.
Por enquanto, a equipe testou o sistema em ratos, embora espere iniciar os testes com humanos em um ou dois anos.
Durante os experimentos com roedores, o protótipo demorou entre cinco e dez segundos para detectar os nervos periféricos e foi capaz de diferenciá-los de outros tecidos com uma precisão de 92%.
A companhia espera que esta tecnologia esteja pronta para ser lançada no mercado em cerca de dez anos.
A empresa Toray Engineering, em colaboração com a Universidade de Medicina da Prefeitura de Kioto (oeste), criou um método para identificar a presença destes nervos através do uso de uma luz com um comprimento de onda especial e da técnica de espectroscopia Raman, que mede a radiação da luz.
O sistema, o primeiro deste tipo segundo a companhia, detecta os nervos periféricos através da identificação de sua vibração molecular única, diferente da de outros tecidos como músculos e pele, explicou à Agência Efe um porta-voz da companhia.
O protótipo atual alerta o cirurgião através de um som quando a luz se projeta sobre um nervo, mas no futuro a equipe quer criar um sistema que ofereça uma representação visual em um monitor.
Existem vários nervos periféricos nos tecidos que rodeiam os órgãos, alguns tão finos que são imperceptíveis à vista.
Operações como a extirpação cirúrgica de tumores requer uma enorme precisão e habilidade por parte dos cirurgiões para evitar prejudicar este tipo de nervo, cuja deterioração pode gerar paralisias localizadas nos pacientes.
Por enquanto, a equipe testou o sistema em ratos, embora espere iniciar os testes com humanos em um ou dois anos.
Durante os experimentos com roedores, o protótipo demorou entre cinco e dez segundos para detectar os nervos periféricos e foi capaz de diferenciá-los de outros tecidos com uma precisão de 92%.
A companhia espera que esta tecnologia esteja pronta para ser lançada no mercado em cerca de dez anos.
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