Associação médica japonesa aprova diretrizes para eutanásia
A Associação Japonesa de Medicina Aguda aprovou na segunda-feira (15) as diretrizes para aplicar a eutanásia a pacientes com morte cerebral ou aos que morrerão de forma iminente, apesar do tratamento.
O documento é o primeiro aprovado no Japão por uma associação médica, que conta com cerca de 10 mil membros, para justificar a retirada da respiração artificial em doentes em estado terminal.
Algumas universidades e hospitais aprovaram a diretriz, porém com a condição de que a decisão de retirar os respiradores seja tomada por uma equipe de médicos e enfermeiros.
A autorização para a aplicação da eutanásia só será dada pelos médicos se o paciente tiver o apoio da família e tiver expressado antecipadamente, por escrito, seu desejo de interromper o tratamento que o mantém vivo de forma artificial. As informações são da agência "Kyodo".
No caso de a família não ser capaz de tomar uma decisão, se a vontade do paciente for desconhecida ou se não for possível entrar em contato com parentes, a última palavra deve depender da opinião da equipe médica, segundo as diretrizes.
A legislação do Japão não se pronuncia especificamente sobre a eutanásia, mas alguns especialistas na legislação médica defenderam nos últimos anos o reconhecimento da existência da eutanásia passiva --deixar o paciente morrer-- em certos casos.
Os juízes só decidem casos de eutanásia se o paciente solicitar voluntariamente, estiver em fase terminal e não responder a tratamentos alternativos para aliviar seu sofrimento.
O documento é o primeiro aprovado no Japão por uma associação médica, que conta com cerca de 10 mil membros, para justificar a retirada da respiração artificial em doentes em estado terminal.
Algumas universidades e hospitais aprovaram a diretriz, porém com a condição de que a decisão de retirar os respiradores seja tomada por uma equipe de médicos e enfermeiros.
A autorização para a aplicação da eutanásia só será dada pelos médicos se o paciente tiver o apoio da família e tiver expressado antecipadamente, por escrito, seu desejo de interromper o tratamento que o mantém vivo de forma artificial. As informações são da agência "Kyodo".
No caso de a família não ser capaz de tomar uma decisão, se a vontade do paciente for desconhecida ou se não for possível entrar em contato com parentes, a última palavra deve depender da opinião da equipe médica, segundo as diretrizes.
A legislação do Japão não se pronuncia especificamente sobre a eutanásia, mas alguns especialistas na legislação médica defenderam nos últimos anos o reconhecimento da existência da eutanásia passiva --deixar o paciente morrer-- em certos casos.
Os juízes só decidem casos de eutanásia se o paciente solicitar voluntariamente, estiver em fase terminal e não responder a tratamentos alternativos para aliviar seu sofrimento.