Experimento com 'pó de anjo' revela possível tratamento para esquizofrenia
Um experimento com a substância fenciclidina abriu novas vias de tratamento para a esquizofrenia, que apresenta os mesmos sintomas que os provocados por esta substância química, e demonstra a importância da córtex pré-frontal nos processos cognitivos.
O estudo, realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas de Barcelona, e publicado no último número da revista "Proceedings of National Academy of Sciences", descreve os efeitos da fenciclidina no cérebro de animais, e as maneiras de anulá-los, mediante o uso de medicamentos antipsicóticos.
A fenciclidina, conhecida também como "pó de anjo", anula quase completamente as ondas de baixa freqüência que sincronizam os circuitos neuronais, dando lugar a uma desorganização da atividade normal do cérebro.
Após a administração da fenciclidina, os pesquisadores puderam observar como se originam alucinações e alterações cognitivas, e reverteram estes efeitos com os medicamentos antipsicóticos haloperidol e clozapina.
A fenciclidina produz no cérebro humano alucinações e alterações cognitivas, efeitos parecidos com os sintomas da esquizofrenia, e por isso o antídoto desta droga poderia ser aplicado também para o tratamento da esquizofrenia, doença mental que afeta 1% da população mundial.
O experimento demonstra também que a fenciclidina atua sobre a córtex pré-frontal, uma parte do cérebro que tem um papel importante nos processos cognitivos, de percepção e de planejamento do comportamento.
As alterações nos neurônios piramidais e no funcionamento normal da córtex pré-frontal produzidas pela fenciclidina poderiam explicar os mecanismos da esquizofrenia, e abrir caminho para sua cura total.
O estudo, realizado pelo Instituto de Pesquisas Biomédicas de Barcelona, e publicado no último número da revista "Proceedings of National Academy of Sciences", descreve os efeitos da fenciclidina no cérebro de animais, e as maneiras de anulá-los, mediante o uso de medicamentos antipsicóticos.
A fenciclidina, conhecida também como "pó de anjo", anula quase completamente as ondas de baixa freqüência que sincronizam os circuitos neuronais, dando lugar a uma desorganização da atividade normal do cérebro.
Após a administração da fenciclidina, os pesquisadores puderam observar como se originam alucinações e alterações cognitivas, e reverteram estes efeitos com os medicamentos antipsicóticos haloperidol e clozapina.
A fenciclidina produz no cérebro humano alucinações e alterações cognitivas, efeitos parecidos com os sintomas da esquizofrenia, e por isso o antídoto desta droga poderia ser aplicado também para o tratamento da esquizofrenia, doença mental que afeta 1% da população mundial.
O experimento demonstra também que a fenciclidina atua sobre a córtex pré-frontal, uma parte do cérebro que tem um papel importante nos processos cognitivos, de percepção e de planejamento do comportamento.
As alterações nos neurônios piramidais e no funcionamento normal da córtex pré-frontal produzidas pela fenciclidina poderiam explicar os mecanismos da esquizofrenia, e abrir caminho para sua cura total.