Empresa nos EUA usa rejeitos de carvão para mineração de criptomoedas
Por Daniel Fastenberg
KENNERDELL, Estados Unidos (Reuters) - A vastas quantidade de eletricidade necessária para se minerar bitcoin tem criado um debate sobre se a energia consumida pela atividade vale os custos ambientais.
Mas uma companhia norte-americana na Pensilvânia acredita ter encontrado uma forma de colocar a mineração de criptomoedas para trabalhar em prol de um meio ambiente mais limpo.
A Stronghold Digital Mining usa rejeitos de décadas de usinas térmicas de energia movidas a carvão para gerar eletricidade que aciona centenas de supercomputadores usados na produção de bitcoin.
A moeda é emitida por meio de um processo chamado mineração, que exige computadores para solucionar complexos problemas matemáticos. A solução deles produz bitcoins. Essas máquinas consomem grandes quantidades de eletricidade, tanto que mais energia é consumida anualmente para a criação de bitcoins que a usada na Finlândia inteira.
"A rede de mineração de bitcoin em si é a maior rede descentralizada de computadores do mundo e é faminta por energia, então deixar a atividade junto com uma usina de energia faz bastante sentido", disse Greg Beard, presidente-executivo da Stronghold.
Cinza de carvão, um subproduto da queima de carvão para a produção de eletricidade, pode contaminar lençois freáticos, além de conter metais pesados que podem causar câncer.
A Stronghold coleta a cinza de carvão de uma mina próxima e processa esse rejeito em uma instalação específica. Depois que a cinza é condensada, é enviada para uma caldeira onde é queimada para gerar energia que alimenta a operação de mineração de bitcoin da própria companhia.
"Eu creio que é um nicho perfeito para criptomoedas", disse Bill Spence, co-presidente do conselho de administração da Stronghold Digital Mining.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.