Legisladores da UE apoiam projeto para controlar exportações de tecnologias de espionagem
Por Philip Blenkinsop
BRUXELAS (Reuters) - Os legisladores da União Europeia apoiaram majoritariamente nesta quinta-feira os planos para controlar as exportações de dispositivos para interceptar chamadas de celulares, invadir computadores ou contornar senhas, que podem ser usadas por países estrangeiros para reprimir adversários políticos ou ativistas.
No Comitê de Comércio do Parlamento Europeu, 34 membros votaram a favor e um contra a atualização planejada dos controles de exportação sobre produtos ou tecnologias de "dupla utilização".
Desde 2009 o bloco controla as exportações de produtos de dupla utilização, incluindo toxinas, laser e tecnologias de navegação ou de energia nuclear, que podem ter aplicações civis ou militares, mas também podem ser usados para fazer armas de destruição em massa.
A UE considera que softwares de espionagem ou de invasão e as tecnologias de vigilância das telecomunicações na Internet ameaçam cada vez mais a segurança e os direitos humanos, e propôs uma modernização do seu sistema de controle de exportação para abranger a vigilância cibernética.
O movimento faz parte da estratégia do bloco europeu para tirar proveito do vácuo comercial deixado pelo presidente protecionista dos Estados Unidos, Donald Trump, tanto em termos de acordos comerciais com outros países quanto na definição de valores para o comércio global.
O novo projeto de lei agora passará por votação em uma sessão plenária do Parlamento Europeu em dezembro ou janeiro e depois será discutida com os países da UE nos próximos meses.
(Por Philip Blenkinsop)
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