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Redes sociais ajudam a mostrar dimensão do desastre após terremoto no Haiti

Casa destruída após um terremoto de magnitude 7,2 em Les Cayes, Haiti Imagem: STRINGER/REUTERS

Aurélio Araújo

Colaboração para Tilt, em São Paulo

16/08/2021 13h46

O terremoto que atingiu o Haiti, no sábado (14), afetou o funcionamento de linhas telefônicas e provocou bloqueios de algumas estradas. O epicentro do abalo ocorreu na cidade de Les Cayes, cerca de 130 km de distância da capital Porto Príncipe. Desde então, profissionais da imprensa e de resgate correm para obter acesso e informações aos locais mais danificados.

Para piorar, algumas estradas estão sob o controle de gangues locais. As redes sociais passaram então a servir como uma janela aberta para o país (também para o mundo), mostrando cenas da destruição e chamando a atenção para a necessidade de ajuda.

As plataformas também estão sendo usadas para que moradores de regiões afetadas pelas catástrofes possam comunicar a parentes de outras partes do mundo que estão vivas e bem.

Para se ter uma ideia, embora o voo de Porto Príncipe para Les Cayes dure somente cerca de 30 minutos, veículos como a agência de notícias dos Estados Unidos Associated Press têm tido dificuldades de mandar repórteres para lá, de acordo com o jornal The New York Times.

O terremoto teve magnitude de 7,2, ou seja, ainda maior do que aquele registrado em 2010. Com magnitude 7,0, o terremoto de 11 anos atrás deixou 300 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de desabrigados. A tragédia atual já foi responsável por quase 1.300 mortes e 5.700 feridos.

Um vídeo bastante popular no Twitter, por exemplo, exibe o estado em que ficaram algumas construções, como casas e comércios, e traz imagens de pessoas desesperadas tentando ajudar outras a saírem de baixo dos escombros.

Já este outro vídeo mostra pessoas fugindo à medida que as águas marítimas avançam sobre a terra, com medo de um possível tsunami resultante do abalo sísmico.

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