Temer quer fim da cobrança de roaming internacional entre Brasil e Chile
O presidente Michel Temer viajou ao Chile nesta quarta-feira (21) para assinar um acordo comercial com o país que inclui encerrar a cobrança de roaming internacional para dados e telefonia entre os dois países.
Esse serviço é prestado por operadoras de celular quando seu cliente está fora do Brasil. As empresas têm diferentes preços e pacotes para clientes pré-pagos e pós-pagos, com opções de cobranças diárias, mensais ou em caráter especial. O custo pode variar se o objetivo for usar voz ou somente dados.
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Fora isso, os pacotes de roaming internacional oferecem poucos minutos e pacotes de dados bastante limitados. Além de tudo, a conta não sai barata. Isso ocorre pelas peculiaridades dos acordos comerciais. Como não tem infraestrutura em outro país, a operadora brasileira tem de firmar uma parceria com uma empresa do local em que o turista brasileiro estiver. É por meio da rede dela que ele acessará serviços de voz e dados.
São os termos dessa negociação que podem fazer a conta subir. De acordo com a consultoria Teleco, o custo inclui:
- tarifa definida pelo operador visitado, acrescido de valores cobrados pela operadora de origem;
- proteção anti-fraude cobradas pelas operadoras visitadas.
Como as operadoras brasileiras possuem acordos com operadoras norte-americanas, europeias e da América do Sul, os preços do roaming internacional nessas regiões podem sair mais em conta. Já em países asiáticos e africanos, a conta no fim do mês pode sair bem salgada.
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O acordo comercial entre Brasil e Chile pretende aumentar o fluxo de comércio e investimento entre os dois países.
O Chile é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul. Em 2017, a troca comercial entre os dois países chegou a US$ 8,5 bilhões, alta de 22% sobre o que foi movimentado em 2016. Já o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile dentre todos os países latino-americanos.
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