Tem um Galaxy S7? Você pode estar vulnerável
No começo do ano, duas falhas gigantescas de segurança dos processadores da Intel foram descobertas e divulgadas. Uma delas ficou conhecida como Meltdown e permitia que programas mal-intencionados acessassem informações confidenciais de outros programas e do próprio sistema operacional de computadores, celulares e serviços na nuvem.
A Intel é uma das maiores empresas no setor de processadores e estima-se que milhões de dispositivos ainda estão vulneráveis. E, contrariando as expectativas, descobriram que os smartphones Galaxy S7 e S7 Edge fazem parte dessa lista.
Até então, acreditava-se que os modelos estavam imunes à falha. No entanto, pesquisadores de segurança da Universidade Técnica de Graz, na Áustria, fizeram testes e observaram que os modelos estão sim vulneráveis ao Meltdown.
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Os detalhes da descoberta ainda não foram divulgados, mas o pesquisador Michael Schwarz acredita que os celulares de outras marcas também devem ter sido afetados.
"Há potencialmente ainda mais telefones afetados que ainda não descobrimos. Existem potencialmente centenas de milhões de telefones que estão afetados pelo Meltdown e não podem ser corrigidos porque os próprios fornecedores não sabem", afirmou Schwarz à agência Reuters.
Sobre os Galaxy S7 e S7 Edge, a Samsung informou à agência de notícias que lançou atualizações em janeiro e julho para proteger os celulares da falha. Além disso, afirmou que não tem conhecimento de casos envolvendo um ataque em nenhum smartphone da marca.
Como posso me proteger?
Até o momento, não foram detectados ataques hackers que tenham aproveitado a vulnerabilidade dos processadores da Intel para prejudicar usuários.
No entanto, a divulgação da falha provocou uma verdadeira turbulência no mercado de tecnologia, principalmente o de computadores.
Para tentar resolver o problema, a Intel começou a lançar uma série de atualizações. Empresas como Microsoft, Apple, Linux, Google e Amazon também lançaram atualizações de sistema e programas para corrigir erros.
Infelizmente, não tem muito o que fazer proativamente. O jeito é manter o computador e o celular com antivírus e programas de segurança e sempre manter os dispositivos com os sistemas operacionais atualizados.
Pela dimensão dos processadores afetados, o problema não deve ser resolvido tão cedo.
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