IBGE: Na era mobile, número de casas com computadores cai pela 1ª vez
O número de domicílios brasileiros com microcomputadores caiu pela primeira vez, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 2015, de acordo com o levantamento, 31,4 milhões de lares contavam com um PC, o que representa uma redução de 3,4% em relação ao ano anterior.
Considerando as casas com computadores que tinham acesso à internet, a queda foi um pouco menor (2,4%): passando de 28,2 milhões para 27,5 milhões.
Todas as regiões do país seguiram a tendência nacional, mas Norte e Nordeste foram as que apresentaram as menores proporções de casas com microcomputador (26,7% e 30,3%, respectivamente) e com microcomputador com acesso à Internet (19,6% e 25,8%).
Acesso à internet cresce, mas ainda é insuficiente
A queda do número de computadores não significa que as pessoas deixaram de ter acesso à Internet. Isso, segundo o IBGE, se deve ao crescimento das conexões por meio de outros equipamentos, como celulares e tablets, e em outros locais que não o domicilio.
No país, aproximadamente 102,1 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade acessaram a Internet em 2015, o que representou um crescimento de 7,1%, (6,7 milhões de usuários) em relação a 2014.
No período, a proporção de internautas brasileiros passou de 54,4% para 57,5% da total dessa parcela da população. Isto é, o país ainda está muito longe de atingir as metas do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga), que pretende expandir o acesso à banda larga de alta velocidade para 95% da população até 2018.
O Centro-Oeste foi a região que teve maior crescimento no número de internautas: 8,7%. Seguido pela região Nordeste, que teve aumento de 8,4%. O Sudeste tinha em 2015 6,8% mais internautas que no ano anterior. E, o Sul, 6,2% mais.
A proporção de internautas no país é maior entre os brasileiros de 15 a 17 anos de idade e de 18 ou 19 anos (82,0% e 82,9%, respectivamente). Ainda assim os maiores aumentos, em relação a 2014, foram identificados entre os usuários de 40 a 49 anos de idade e de 50 anos ou mais (13,9% e 20,1%, respectivamente).
Mais brasileiros com celulares do que com acesso à internet
Mas, como apontou a Pnad, a proporção de brasileiros com acesso a celulares é maior do que os que têm acesso à internet. Em 2015, 139,1 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone móvel celular para uso pessoal. Isso representa 78,3% da população nessa idade --frente aos 57,5% que têm acesso à internet.
Se comparado ao ano anterior, o levantamento apontou um crescimento de 2,5 milhões de pessoas (1,8%) com celulares.
Todas as regiões apresentaram aumentos, mas a Sudeste se destacou (1,4 milhão de pessoas). O uso do dispositivo foi maior entre os brasileiros de 25 a 29 anos de idade (89,8%). As mulheres apresentaram maior proporção que os homens (78,9% para elas, e 77,6% para eles).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.