League of Legends: novo servidor para pro players causa racha na comunidade
A comunidade de League of Legends encarou uma polêmica ao longo do fim de semana, por causa de uma suposta união entre pro players para a criação de um servidor próprio fora do Inhouse. Muitos fãs e jogadores não gostaram da decisão e reagiram negativamente nas redes sociais.
Batizado como GoodGames, ele foi revelado em lives na Twitch realizada por jogadores como Bounty, do Academy pelo Flamengo. Ele definiu o servidor, apresentado ao público no Discord, como "um mix CBLOL e Academy".
O motivo da "debandada" do Inhouse seria a baixa qualidade das filas e a dificuldade de contato com os responsáveis, para fazer críticas ou sugerir alterações.
Parte do público, porém, entendeu que o surgimento de um servidor à parte irá dividir a comunidade. O Inhouse havia sido criado exatamente para reunir os jogadores de alto nível e aumentar a qualidade das filas ranqueadas, potencialmente elevando o nível dos atletas nacionais. Montar uma organização "paralela" diminuiria a capacidade desse "celeiro de talentos".
Nomes importantes do cenário de League of Legends, como o jogador Minerva e o narrador do CBLOL Schaeppi, pontuaram como o GoodGames poder estimular a exclusão de novos jogadores e atrasar a evolução do cenário.
Após ver a reação nas redes sociais, Bounty explicou em seu Twitter que, apesar do servidor ter a mesma ideia, não é uma cópia do Inhouse.
Outros pro players surgiram para apoiar o Good Games, como Ranger (ex-Flamengo), Titan (da Red Canids) e Hidan (da LOUD). Muitos deles lembraram que o Inhouse não é uma criação do Brasil, já que outros países também aderiram ao sistema há algum tempo.
Snowlz, head coach do Flamengo Academy, também se pronunciou. Alegou que teria conversado com os responsáveis pelo Inhouse para dar ideias para melhorar a atividade dos jogadores profissionais. Entre elas, uma SoloQ especial durante os splits, para que participantes do CBLOL e Academy fossem direcionados para essa fila. Streamers também fariam parte dela.
Para não excluír novos jogadores, seria feito um controle de acesso a essa nova fila. Um ranking atualizado regularmente daria a novos jogadores a chance de disputar partidas com profissionais. Seriam selecionados cinco por semana, ou após atingirem uma determinada pontuação.
Na noite de sexta-feira (17), um dos desenvolvedores do Inhouse, Pedro Fracassi, se pronunciou em seu Twitter. Ele dispensou a acusação de plágio, reforçando que já havia outros servidores Inhouses antes de seu projeto.
Fracassi também revelou ter entrado em contato com Bounty e Snowlz para buscarem soluções para eventuais problemas atuais do Inhouse. A dupla do Flamengo deve conversar com os outros atletas do GoodGames para, juntos, formularem melhorias para o Inhouse. Além disso, foi criado um grupo no WhatsApp para agilizar a conversa entre coachs, jogadores e equipe técnica do servidor.
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