Aos 22 anos, fã de "LoL" ganha até R$ 2 mil em um mês com cosplay

Mariana Moreira, de 22 anos, é bem conhecida dos fãs de "League of Legends" e da comunidade cosplayer, tanto pela participação em eventos de anime e nas etapas presenciais do campeonato brasileiro do game, quanto pelo documentário "VIVER/JOGAR", produzido pela Riot Games. O que começou como um hobby para Mariana hoje é uma profissão: ela chega a ganhar R$ 2 mil em um mês bom, produzindo cosplays para outros entusiastas.
"Faço cosplay há uns 4 anos", contou Mariana ao UOL Jogos. "Meu primeiro cosplay foi Alisa, de 'Tekken 6'. Eu comecei a jogar 'League of Legends' em 2012, quando ainda não existia o servidor brasileiro. Eu jogava de suporte e a Lulu era um dos personagens que eu sempre escolhia".
"No primeiro evento que fui como Lulu, eu não estava nem com o rosto pintado, foi no Anime Friends antes do CBLoL de 2013. Lá tinha muita gente que jogava e a repercussão foi muito boa, várias pessoas reconheceram o personagem, foi muito gostoso". Além de se vestir como a personagem, Mariana passou três meses estudando as falas e trejeitos de Lulu no game. "Eu queria ter algum diferencial nos campeonatos de cosplay, ganhar uns pontos com a interpretação".
Apesar da boa recepção do público, Mariana não se sente confiante para participar de competições internacionais de cosplay. "Eu amo a Lulu mas não levaria ela para um grande campeonato, onde o nível dos cosplays é mais elevado. Ainda preciso achar o personagem certo para isso".
Dá para viver de cosplay?
"Como cosplayer, eu sempre quero melhorar, chamar mais a atenção e por isso comecei a fazer teatro, para realmente interpretar o personagem", conta Mariana, que admite não ganhar muito como cosplayer, mesmo quando é contratada para aparecer em um evento. "Não dá para viver disso, já me pagaram de R$ 150 a R$ 450 para participar em eventos, mas não é algo que acontece o tempo todo, não dá retorno financeiro".
"O retorno ainda é pequeno, tem meses em que não dá quase nada. Já em maio, dois meses antes dos eventos de anime, a procura é grande e dá para tirar uns R$ 2 mil. Eu não acho que isso seja o suficiente", explica Mariana, que considera o cosplay como seu trabalho, "mas mais pela figura pública que eu me tornei do que por ser cosplayer".
Para conseguir um melhor custo-benefício na produção dos cosplays, Mariana conta que pesquisa bastante antes de comprar os materiais, buscando sempre preços em conta e produtos com boa aparência. "O traje mais caro que já fiz custou cerca de R$ 450, foi a Cassiopéia de 'LoL', saiu caro porque eu tive que fazer uma cauda de 7 metros usando courino".
Na hora de vender, Mariana diz que a melhor forma de divulgação são as redes sociais, em grupos específicos para o comércio de cosplays e acessórios como perucas e lentes de contato. "Nos eventos até existe a procura, mas é mais o lance do pessoal chegar em você e perguntar, pegar o contato. Na internet o contato é maior e dá mais visualização".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso