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Sam Lay, baterista de blues de Chicago, nos EUA, morre aos 86 anos

Baterista Sam Lay quando fez apresentação no 31º Festival Anual de Blues de Chicago, nos EUA - Jack Vartoogian/ Getty Images
Baterista Sam Lay quando fez apresentação no 31º Festival Anual de Blues de Chicago, nos EUA Imagem: Jack Vartoogian/ Getty Images

Eric Cox

Da Reuters

01/02/2022 10h54Atualizada em 01/02/2022 12h52

O baterista e vocalista de blues de Chicago, nos Estados Unidos, Sam Lay, que já tocou e gravou com Muddy Waters, Howlin' Wolf e Bob Dylan, morreu aos 86 anos.

Lay morreu de causas naturais em uma clínica de enfermagem perto de sua casa em Chicago, no último sábado (29), informou ontem a gravadora independente de blues Alligator Records em seu site.

"Uma era acabou", disse Corky Spiegel, amigo de longa data e colega de banda de Lay, em entrevista à Reuters. "Ele apenas lhe fazia voar, ele lhe sugava para dentro da música. Sam não era sobre groove ou tempo, ele ia aonde quer que a música fosse."

Conhecido por sua elegante capa e bengala, Lay foi introduzido no Rock & Roll Hall of Fame em 2015 como parte do grupo Paul Butterfield Blues Band. Ele tocou em dezenas de faixas para a Chess Records.

Depois que Lay foi homenageado por sua música em 2002, a Alligator Records disse que Dylan lhe enviou um telegrama dizendo: "É tão merecido. Walter, Wolf e Muddy, eles também devem saber — que você é inigualável — sua musicalidade impecável e seu 'timing', insuperável, um maestro com baquetas e pincéis."

Nativo de Birmingham, Alabama, Lay tocou profissionalmente pela primeira vez em Cleveland em meados da década de 1950, antes de tocar com Little Walter em Chicago, de acordo com a Alligator Records.

O blues de Chicago se desenvolveu na cidade de Illinois em um estilo urbano a partir de estilos anteriores, como o Delta blues.

Lay tocou bateria para Howlin' Wolf em canções que incluíam "Killing Floor", "The Red Rooster" e "300 Pounds of Joy". Em 1969, ele tocou bateria em "Fathers & Sons", o disco mais vendido de Waters na Chess Records.

O baterista deixa sua filha Debbie, quatro netos e três bisnetos.