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Marcos Mion critica fala de Lula sobre pessoas com deficiência

Marcos Mion gravou vídeo para se manifestar contra falas do presidente Lula - Reprodução/Instagram
Marcos Mion gravou vídeo para se manifestar contra falas do presidente Lula Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, de São Paulo

22/04/2023 09h56Atualizada em 22/04/2023 09h56

Marcos Mion acusou Lula de ter feito um discurso capacitista após o presidente afirmar que pessoas com "deficiência mental" têm "problemas de desiquilíbrio de parafuso", durante reunião com ministros e governadores em Brasília para falar sobre os recentes ataques a escolas no país.

O apresentador criticou o político. Pelo Instagram, ele gravou um vídeo de manifestando contra o discurso de Lula: "Essa fala chocou todo mundo e foi considerada capacitista, que é um crime, por especialistas e por pessoas da comunidade atingida", disse Marcos Mion, que tem um filho com autismo.

Deficiência intelectual. O apresentador também explicou que usar o termo "deficiência mental" é errôneo. "O termo usado há muito anos é deficiência intelectual e não mental, como Lula usou. A gente tem que se policiar, aprender e se adequar."

Falas pejorativas. Marcos Mion ainda reagiu à referência de Lula a essas pessoas com o "problema de desequilíbrio de parafuso". "Isso não só é muito pejorativo, como também incentiva que outras pessoas continuem usando esses termos que têm que ficar, de uma vez por todas, no passado."

O que Lula disse:

Ao falar os atentados nas escolas do país, o presidente usou um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), para falar sobre o número de deficientes intelectuais no Brasil e possíveis riscos à segurança.

Presidente também prestou solidariedade a famílias das vítimas do ataque a creche em Blumenau (SC). "Invadiram um lugar que é tido para nós com ou lugar de segurança. Toda mãe que leva a criança para a escola, ela tem certeza que o filho está seguro. Isso ruiu."

Lula afirmou que o discurso de ódio na sociedade contribui para o ambiente de insegurança nas escolas. "Nós estamos colhendo o que a gente plantou, os discursos que são feitos por esse país afora. Há uma predominância do discurso de violência.