Manoel Vicente, da casa de vidro, é psiquiatra e adepto do 'amor livre'

Manoel Vicente, de 32 anos, é um dos confinados da casa de vidro do BBB 23.

O ruivo é médico psiquiatra, de Cuiabá. Em seu perfil nas redes sociais, ele se descreve como especialista em depressão.

"Vim trazer a força laranja e o calor de Cuiabá", disse o brother, ao se apresentar.

Manoel é adepto do amor livre. Ele e o parceiro, Raphael, estão juntos há 11 anos, mas podem se relacionar com outras pessoas. "A gente conta tudo um para outro. Nunca conseguimos engatar um 'trisal', porque o povo é resistente", disse ele ao Gshow.

"Não me importo se ele ficar com alguém", diz Raphael. "Só espero que ele faça por interesse de viver aquele momento, que seja autêntico. Vou ser feliz vendo ele feliz", completou.

O brother foi criado em uma casa evangélica. "Minha mãe tinha essa coisa de ser evangélica, de fanatismo mesmo. Percebi quando cresci o quanto foi doloroso porque isso mexia diretamente com a minha identidade, sexualidade, vivia em pensamentos de pecado, acabava me condenando e suprimindo. Vivi com medo. Na faculdade, após terminar o namoro com uma menina, fui explorar minha sexualidade, ficar com meninos e dei meu primeiro beijo em outro cara, que foi o Raphael, que estou junto até hoje. Foi uma libertação interna", contou.

Manoel escolheu a profissão na faculdade. "Me considero bom para analisar situações complexas, consigo me conectar bem com as pessoas, entender o sentimento das pessoas. [...] Me inspiro na superação dos pacientes."

Ele participou das seletivas do BBB no ano passado. "A gente está vivo para ter experiências intensas. Tenho uma careira, uma vida estruturada, mas a vida é sobre conquistar coisas novas. [...] É um símbolo de coragem me expor nessa loucura que é o Big Brother."

O brother deu um "gostinho" de sua estratégia. "O equilíbrio mental e saber ler as pessoas", afirma. Ele diz também que irá curtir as festas do programa por horas e se descreve como "inimigo do fim".

Ele diz que é manipulador por trabalhar com a mente humana. Manoel diz ainda que seu humor ácido e sua ironia podem ser um trunfo no jogo, mas interpretados como prepotência e arrogância. "Não sou falso modesto, me considero inteligente, bom no que faço. Consigo ter conversas melhores do que a maioria das pessoas".

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