Ludmilla diz que foi processada a pagar advogado de antigo caso de racismo

Ludmilla, de 27 anos, disse que foi notificada para arcar os custos do advogado que a defendeu em um processo de racismo. No ano passado, a cantora perdeu a ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra Val Marchiori, que comparou o cabelo da artista a um bombril.

Em uma publicação no Twitter, Ludmilla iniciou um desabafo falando sobre a disputa que estava na Justiça desde 2016.

Relacionadas

Brunna Gonçalves faz harmonização facial; confira o antes e depois

Ludmilla anuncia que fará show no Qatar durante a Copa: 'Muito feliz'

Ludmilla regrava 'Maria, Maria' em homenagem aos 80 anos de Milton: 'Lenda'

"Mais um dia normal no Brasil, galera! Vocês lembram daquele processo de racismo que corria na Justiça desde 2016 porque uma senhora branca falou que meu cabelo parecia bombril? Pois então, no ano passado saiu a decisão da Justiça que obviamente não foi favorável para mim. Sem novidade!", começou ela.

A cantora afirmou que ela descobriu hoje que, além de arcar com as despesas do advogado da socialite, a artista está sendo processada pelo advogado contratado da sua antiga gestão.

"Hoje, tive o desprazer de saber que, além de ter que arcar com os custos do advogado dela, estou sendo processada pelo advogado contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele também", contou.

Lud lembrou que tudo isso acontece no mês da Consciência Negra. "Uma grande ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar", lamentou.

No desabafo, Ludmilla citou recentes casos de racismo no país, como o do humorista Eddy Jr, que sofreu ameaças e ofensas racistas no condomínio em que mora em SP, e Seu Jorge, que foi atacado com falas racistas durante show em clube de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

"Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a Justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. Autoridades façam alguma coisa!", implorou.