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Carol Castro cita insegurança ao viver Luma em filme: 'Símbolo de beleza'

Carol Castro interpreta Luma de Oliveira em "Eike - Tudo ou Nada" - Divulgação
Carol Castro interpreta Luma de Oliveira em "Eike - Tudo ou Nada" Imagem: Divulgação

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

21/09/2022 07h50

Mesmo com a breve participação, Carol Castro deu o que falar no filme "Eike - Tudo ou Nada", onde interpreta Luma de Oliveira. A atriz, no entanto, admite que sentiu uma certa insegurança e questionou o motivo do convite para interpretar a musa nos cinemas.

"Eu me perguntei o porquê do convite para o papel. Acho que foi pela questão do estereótipo da mulher brasileira. Sabia que seria um grande desafio interpretar uma pessoa que existe. Pensei: 'Será que eu dou conta?'. Essa mulher é símbolo de beleza e sensualidade no mundo! Vi alguns vídeos, fiz o dever de casa para tentar ficar o mais verossímil possível", promete, em entrevista ao Extra.

A artista explica que não teve nenhum contato mais próximo com Luma, mas chegou a pensar em procurá-la. "Na vida, nós duas já nos cruzamos. Não me lembro se em camarote de carnaval ou bastidores da Globo. Mas não a conheço tão de perto. Quando fui rainha de bateria do Salgueiro (em 2005 e 2006), ela foi uma das minhas musas inspiradoras, sempre exuberante na Sapucaí. Talvez se eu tivesse mais intimidade com ela, teria ligado e perguntado coisas. Mas, como eu sei que o assunto é delicado (a relação com Eike) e talvez ela não queira falar sobre isso, achei melhor ficar na minha e fazer da maneira mais respeitosa possível. Espero que ela goste", declara.

Como estava finalizando um outro projeto com a Netflix, Carol precisou usar peruca para interpretar Luma. Ademais, ela diz que usou calcinha bege para reproduzir a capa da Playboy protagonizada por Luma em 2001. "Durante as filmagens, eu ainda estava loura, terminando de gravar 'Maldivas' (série da Netflix). Então, precisei usar peruca. Passei mais tempo provando os figurinos do que no palco do Teatro do Jockey, gravando. A caracterização me ajudou a acreditar e me ver como Luma, porque eu me sinto mais franzina, mais menina do que mulher. (...) Na foto da reprodução da capa da 'Playboy', eu estava de calcinha cor da pele. Não deixa de ser um momento de exposição... Mas já tinha passado por isso na vida real, em 2008 (Carol também foi capa da revista)", detalhou, por fim.