Elifas Andreato, autor de capas de discos famosos da MPB, morre aos 76 anos
Colaboração para Splash, em São Paulo
29/03/2022 12h59Atualizada em 29/03/2022 16h46
O artista gráfico Elifas Andreato, morreu hoje, aos 76 anos, em decorrência de complicações após um infarto. A informação foi confirmada por seu irmão, o ator Elias Andreato, através de publicação nas redes sociais.
Em postagem no Instagram, Elias compartilhou uma foto do irmão com a mensagem: "Adeus. Sempre te amarei". Na legenda da imagem, ele escreveu um agradecimento: "Meu irmão amado. Obrigado por sua arte", publicou. Segundo as informações da família do artista, o corpo será cremado às 16h, no Crematório da Vila Alpina, em São Paulo.
Nascido em Rolândia, Paraná, em 1946, Andreato se mudou para São Paulo no início da década de 60 e deu início aos seus trabalhos com ilustrações que fizeram história na cultura do país.
Com mais de 40 anos de carreira e 300 trabalhos, ele ganhou destaque ao criar capas de discos marcantes para artistas da MPB. Ele assina obras como "Nervos de aço", de Paulinho da Viola, "Arca de Noé", de Vinícius de Moraes, "Almanaque", de Chico Buarque, e "Luz das Estrelas", de Elis Regina, entre outros.
Além dos discos, o artista gráfico também ilustrou capas de livros como "A Legião Estrangeira", de Clarice Lispector, e "O Pirotécnico Zacarias", de Murilo Rubião. Ele também participou da criação da revista "Placar" e da coleção "História da Música Popular Brasileira".
Elifas Andreato recebeu das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, uma comenda da Ordem do Mérito Cultural como homenagem a sua contribuição artística ao Brasil.
As obras de Elifas Andreato que estampam capas dos discos da MPB
Repercussão
Nas redes sociais, amigos e admiradores de Elifas Andreato fizeram homenagens ao artista: Confira: