Bruno Gagliasso cobra posicionamento do governo na morte de congolês no RJ
Bruno Gagliasso desabafou nas redes sociais sobre a falta de posicionamento das autoridades públicas em relação ao caso de Moïse, congolês que foi brutalmente assassinado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no final do mês passado.
No Twitter, o ator disse que se o imigrante tivesse tomado a vacina e passado mal, certamente o governo não mediria esforços para chamar atenção sobre a situação.
"Se Moise tivesse tomado vacina e passado mal, certamente o governo brasileiro não mediria esforços para alardear a situação...mas estamos falando "apenas" de um homem preto imigrante que foi espancado até a morte por cobrar seu pagamento", iniciou o discurso.
Bruno criticou ainda a falta de atenção da população sobre o caso, já que um trabalhador foi espancado até a morte em um bairro nobre do Rio de Janeiro.
"Era pra esse país estar em chamas, exigindo de suas autoridades uma ação!! Cadê o governador do Rio? Cadê a ministra dos direitos humanos? Cadê o Ministério Público?"
"Um trabalhador foi espancado até a morte em um bairro nobre do Rio de Janeiro. E esse país segue sua vida como se fosse a coisa mais normal do mundo. Porque no Brasil é. Não deveria ser. Mas é", finalizou.
Caso congolês
Moïse Mugenyi Kabagambe de 24 anos, foi espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A família de Moïse afirma que o que levou ao espancamento do congolês foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque de praia por duas diárias de trabalho. Segundo parentes, o quiosque devia essa quantia a Moïse, que trabalhou no local.
Eles relatam que Moïse foi espancado até a morte com pedaços de madeira na noite de 24 de janeiro, além de ter sido amarrado pelos agressores no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Ontem, a Polícia Civil informou que identificou os três homens que agrediram o congolês.
Henrique Damasceno, titular da DH, afirma que pedirá a prisão temporária à Justiça pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com impossibilidade de defesa e meio cruel. Os homens foram identificados a partir das imagens das câmeras de segurança do quiosque e depoimentos de testemunhas.
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