Rodrigo pergunta para Linn se a expressão 'cego em tiroteio' é ofensiva
Colaboração para Splash, em São Paulo
01/02/2022 18h58Atualizada em 01/02/2022 19h22
Na tarde de hoje, Rodrigo chamou Linn da Quebrada para questionar se uma expressão que ele vem usando é ofensiva. O brother quis saber se falar "cego em tiroteio" pode ofender.
Rodrigo estava com Linn, Natália e Jessilane tirando fotos na área externa quando começou o papo.
"Linn, posso fazer uma pergunta pra você?", perguntou.
"Outra pergunta?", disse Linn.
É do cotidiano a gente falar 'cego em tiroteio'. Isso é ofensivo? Pode ser, pode não ser? Rodrigo
"Talvez possa ser, sim. Eu não tenho certeza. Talvez uma pessoa cega seria a melhor pessoa pra responder essa pergunta. Tem muitas expressões que acabam sendo [ofensivas]. 'Olho gordo', eu acho ofensivo dizer 'olho gordo'", respondeu a atriz.
Naiara Azevedo questionou o motivo e Lina disse que a expressão teria a ver com "ser gordo".
"E falar 'tô cego'? De 'não tô vendo o jogo'?", perguntou Rodrigo.
"É mais fácil falar que não tá vendo o jogo, que não tá tendo uma boa visão de jogo", disse Linn.
A sertaneja disse que, em uma "conversa espontânea", Rodrigo poderia acabar soltando essas expressões, mas que se alguém corrigi-lo, ele pode guardar a orientação.
"Vai acabar falando, mas a gente também pode se atentar a essas coisas. Se isso já passou pela sua cabeça...", comentou a atriz.
Eu tô falando muito disso, sabe. É sempre bom buscar orientação pra não fazer mais. [...] A diferença de eu procurar orientação no Google, eu ler e voltar pra vida normal... Parece que demora pra você pegar. Uma coisa é quando você gosta de alguém e uma pessoa te orienta. Totalmente diferente. Rodrigo
"Eu também prefiro", disse Naiara.
Lina disse que segue algumas pessoas nas redes sociais que têm deficiência e falam sobre essas questões.
"Muitas pessoas falavam 'deficientes'. Essa pessoa não é deficiente, ela tem deficiência, assim como ela tem diversas outras questões e qualidades, diversas outras características", afirmou.
Linn concluiu a conversa dizendo que Rodrigo deveria observar se há pessoas com deficiência em seu convívio e questionar a possível ausência delas em seu círculo de amigos e ambiente de trabalho.