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Brooke Shields não tomou analgésico após quebrar fêmur: 'Sentir a dor'

Brooke Shields fala sobre sua recuperação após quebrar o fêmur Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

11/11/2021 20h56

A atriz Brooke Shields, de 56 anos, afirmou que se recusou a tomar analgésicos enquanto se recuperava da lesão que sofreu no fêmur no início do ano. Ela contou que queria sentir a dor, mas explicou que foi difícil convencer os profissionais de saúde do hospital onde estava internada. Em maio, ela disse que quase ficou paralítica após o acidente.

Em entrevista à revista "People" hoje, a atriz contou que se machucou em uma academia em Nova York em 21 de janeiro deste ano. Além de quebrar o fêmur, Brooke teve uma infecção séria que atrasou a recuperação.

"Eu não queria sair do hospital sem dor, chegar em casa e pensar que estava morrendo, porque a dor era insuportável. Eu estava tipo, 'Prefiro ter dor terrível no hospital'", disse ela.

A atriz disse que queria ter certeza de que, ao longo de sua recuperação, ela seria capaz de reconhecer a diferença entre a dor de sua lesão e qualquer outro incômodo que pudesse surgir. "[Eu queria] me acostumar e entender o que é dor e o que é a lesão, porque o que acontece é que quando você começa a sentir dor, você pensa que está machucado de novo, mas pode não estar tão ferida. Você pode estar só dolorida", afirmou ela.

Ela continuou: "Eu queria realmente entender que tipo de dor era, pois quando você volta para casa e sente dor, você fica realmente assustada. Eu queria pelo menos dizer: 'Oh, eu senti aquela dor antes'. E ok: 'Você não se sente como uma vítima por causa disso'", contou a atriz.

Shields contou que nunca tomou nada além de remédios leves que não precisam de prescrição médica, como tylenol, por medo de desenvolver dependência a opioides.

Entretanto, a atriz lembrou como foi difícil convencer a equipe do hospital a aceitar o fato de que não tomaria os comprimidos. "Eu questionava: 'Qual é a coisa sem receita que posso tomar na dose mais alta e que seja seguro? E não vou precisar sair com uma receita'", perguntou.

Mesmo com a resistência em não querer tomar os analgésicos, os médicos prescreveram opioides. Sem considerar uma heroína pelo fato de evitar ingerir os medicamentos, Brooke acredita que os opioides criam uma dependência e prejudicam os americanos.

De acordo com ela, ela pediu um medicamento que não fosse mais prejudicial do que a própria lesão. "Há gelo, Advil ou Tylenol. Se eu não conseguisse dormir à noite, tomaria um Tylenol PM", contou.

Dez meses após o acidente, a atriz se recupera, consegue fazer alguns treinamentos mesmo com as dores nos ossos que ainda sente por conta da fratura no fêmur.

"Posso fazer pilates, o que tem sido ótimo. Tudo isso é uma ativação dos músculos ao redor da lesão, em torno dos meus joelhos, tudo isso. O treinamento com pesos é muito voltado para fortalecimento dos músculos, para que minhas articulações não sejam comprometidas", explicou a atriz.

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