Homem processa cidade por permitir gravações de 'Black Is King', da Beyoncé
De Splash, em São Paulo
01/10/2020 08h49
Um morador de Shelter Island, no estado norte-americano de Nova York, moveu uma ação legal contra o conselho municipal da cidade por supostamente permitir que Beyoncé gravasse secretamente um trecho do álbum visual "Black Is King" em um local histórico, que chamou que "solo sagrado".
Tenho a confirmação oficial do escrivão da cidade de que nenhuma licença foi obtida.
De acordo com o site Page Six, o homem se chama Mike Gaynor e afirma em documentos que a cantora e a Disney não pediram permissão para a realização das filmagens em Sylvester Manor, a antiga casa do comerciante de escravos Nathaniel Sylvester.
Gaynor, que mora em uma propriedade vizinha, diz que o local exige respeito porque escravos foram enterrados lá.
Saibam que há pelo menos 200 escravos africanos e índios Manhasset enterrados em suas terras e, portanto, não é um lugar onde você filma uma dança.
Ele acredita que o conselho permitiu as gravações de "Black Is King" no local conscientemente.
Não havia como eles permitirem que ela viesse sem eles saberem - eu acredito que a cidade sabia disso e assinou para que pudesse ganhar dinheiro.
A ação foi registrada na Suprema Corte de Nova York ontem e envolve a cidade e todos os seus curadores, além de membros do conselho do Fundo de Preservação Comunitária.
O álbum visual "Black Is King" foi lançado no dia 31 de julho na Disney+.