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Chico Barney

OPINIÃO

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Depois de Bambam e Tim Maia, Pedro Bial investe em crimes na TV aberta

Pedro Bial vai apresentar o novo Linha Direta em 2023 - Reprodução/Montagem
Pedro Bial vai apresentar o novo Linha Direta em 2023 Imagem: Reprodução/Montagem

Colunista do UOL

28/10/2022 12h13

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Causou surpresa o anúncio de Pedro Bial como responsável pelo retorno de Linha Direta, um clássico do gênero policial que durante anos destrinchou os mais escabrosos crimes e mistérios da nossa sociedade.

Mas um termo estrategicamente incluído no release da emissora desnuda as razões e emoções para tal escalação: "o primeiro programa de true crime do Brasil".

Ou seja, o programa retorna envelopado para uma nova geração, surfando a onda do gênero que faz a cabeça de milhões de pessoas ao redor do mundo nas plataformas de streaming.

Assim como Belchior, o delírio de Pedro Bial parece ser a experiência com coisas reais. É ele o responsável pela área de documentários da Globo, o que justifica o que seria a princípio uma estranha escalação.

O selo "Conversa.Doc" engloba produções como Em Nome de Deus, sobre os crimes de João de Deus, e Vale Tudo, a 'autobiografia' de Tim Maia, além da mais recente encarnação do Som Brasil, que faz retrospectivas da vida de grandes artistas e também é apresentada pelo jornalista em edições especiais.

Depois de 15 anos narrando a rotina de anônimos em condições extremas no Big Brother Brasil, parece que Bial continua abrindo o escopo em busca de outros shows de realidade. Primeiro com seu programa de entrevistas e agora com documentários de diferentes gêneros.

Entre a queda do muro de Berlim, o surgimento de figuras como Kléber Bambam e mundo cão de Datena, existem bem menos coisas do que sonha nossa vã filosofia, afinal de contas.

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