Caverna na Nova Zelândia parece céu estrelado por dentro e dá para visitar
Marcel Vincenti
Colaboração para o UOL
10/03/2018 04h00
A Nova Zelândia já foi cenário para superproduções de Hollywood como o "Senhor dos Anéis": o país da Oceania tem paisagens que combinam (e muito) com o universo da ficção.
Na ilha norte do território neozelandês, a cerca de três horas de carro da cidade de Auckland, ficam as chamadas Cavernas de Waitomo, com interiores que lembram céus intensamente estrelados.
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Grande parte destes locais é aberta a visitas turísticas: os viajantes podem ingressar nas entranhas das cavernas a pé, de boia e de barco e, ao olhar para os tetos e paredes, sentem que estão debaixo de uma constelação.
O fenômeno ocorre por causa da presença de pequenos insetos da espécie Arachnocampa luminosa, que têm o costume de se alojar em grutas úmidas e emitem luz pelo processo de bioluminescência, como se fossem vagalumes, segundo o Tourism New Zealand, órgão que promove a Nova Zelândia turisticamente no Brasil.
A palavra Waitomo é composta pela junção das palavras de origem maori "wai" (água) e "tomo" (buraco). É uma região com uma complexa rede de 45 quilômetros de cavernas, grutas calcárias e rios subterrâneos, que podem ser facilmente acessados por viajantes de todas as idades.
É necessário reservar um passeio guiado para explorar as cavernas. Uma das empresas indicadas é a Waitomo Glowworm Caves, que oferece opções para todas as idades, não importando o nível do preparo físico do turista. O tour mais popular tem duração de 45 minutos, inclui uma rápida caminhada e um passeio de barco para visualizar os 'glowworms' (como são chamados os insetos bioluminescentes).
Além da emissão de luz gerada pelas larvas, os turistas que exploram as Cavernas de Waitomo têm a chance de admirar estalactites e estalagmites.
Na área é ainda possível participar da atividade chamada de Black Labyrinth: trata-se de um passeio com boias indicado apenas para maiores de 12 anos de idade e que leva os turistas em um percurso de três horas no interior da caverna Ruakari.
No trajeto, os viajantes devem superar quedas d'água e espaços apertados. Além disso, os participantes podem admirar o teto iluminado das cavernas deitados nas boias