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Piscina de borda infinita flutua em um dos cenários mais bonitos da Itália

Piscina do Mandarin Oriental Lago di Como Imagem: Divulgação

Editora do UOL

30/10/2023 04h00

Imagina uma piscina de borda infinita em pleno Lago Como, na Itália? Não precisa sonhar: ela existe e é a maior de seu tipo, com 40 metros de comprimento. Sorte dos hóspedes do Mandarin Oriental Lago di Como, na comuna de Blavio, ao norte da Itália.

A piscina flutuante do Mandarin Oriental Lago di Como Imagem: Robert Rieger

"A nova piscina foi desenhada para se misturar à água quando vista do lago e para revelar o cenário histórico", descreve o projeto assinado pelo estúdio suíço Herzog & de Meuron. Além disso, para realmente se integrar ao ambiente, a piscina é coberta por arenito preto Cardoso.

Um longo deque de madeira leva à piscina e a borda infinita cria uma ilusão de ótica que une as superfícies da piscina e do lago.

Fechada hermeticamente e com a engenharia de um catamarã, a piscina tem proteção contra o impacto das ondas, além da proteção do leito do lago. No deque ainda se encontram uma área de jantar e um bar.

Piscina do Mandarin Oriental Lago di Como vista de cima Imagem: Divulgação

Lugar de inspiração

Hoje pertencente ao grupo Mandarin, o hotel existe desde 1880, mas nasceu como Villa Roccabruna, que, em 1799, era a residência da estilista francesa Madame Ribier, que fez fortuna em Milão ao desenhar vestidos para a alta sociedade europeia.

Vista da piscina do Mandarin Oriental Lago di Como Imagem: Divulgação

Em 1827, a cantora de opera Giuditta Pasta adquiriu a propriedade e pediu que seu tio, o arquiteto Filippo Ferranti, renovasse a villa. A essa altura, o local se tornou ponto de encontro de artistas, compositores e cantores como Gioacchino Rossini, Alessandro Manzoni, Stendhal, e Maria Cosway.

Vista aérea do Mandarin Oriental Lago di Como Imagem: Tyso Sadlo

No começo do século 20, a propriedade foi comprada por uma família suíça que residia em Turim. E hoje é a casa de um dos mais luxuosos hotéis da região do lago considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco e conta com nove villas, com 22 quartos, 51 suítes e duas villas privadas.

As diárias para o Mandarin podem chegar a 1350 euros por noite (cerca de R$ 7,1 mil).

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