Topo

5 sinais de que o sushi e o sashimi que você está comendo é fresco (ou não)

Comida japonesa Imagem: iStock

Vivian Ortiz

Do UOL, em São Paulo

28/04/2017 21h06

Se você curte saborear comida japonesa, o resultado de uma análise feita pelo Proteste em restaurantes do Rio e de São Paulo mostrou que o prato servido pode ter muito mais do que peixe no meio. Isso porque, nas amostras de salmão fornecidas pelos estabelecimentos, foram detectadas diversas irregularidades, incluindo bolores e leveduras.

De acordo com o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido popularmente como Dr. Bactéria, isso não significa propriamente que o alimento está deteriorado. "Quer dizer mais que ficou muito tempo fora da refrigeração, por exemplo, ou que também pode ter passado um período prolongado lá dentro", explica.

Relacionadas

Além do especialista, o UOL conversou com o chef Koji Yokomizo, proprietário do restaurante By Koji, para dar dicas de como descobrir se a comida japonesa que você está comendo é fresca (ou não).

1 - Use o nariz

De acordo com o Dr. Bactéria, é um pouco difícil perceber se o peixe está estragado ou não apenas olhando. No entanto, nosso olfato é uma arma poderosa. "O bom da comida japonesa é que muitos pratos costumam chegar sem tempero na mesa, o que facilita a tarefa", diz.

Vale cheirar o pedaço e desconfiar se vier temperado de um jeito que normalmente não viria. "Já, se estiver cheirando mal, na dúvida é melhor não comer", diz.

2 - Confie na mosca

Ele ressalta um outro item importante de se prestar atenção: a presença de moscas. Saiba que isso pode dar muito mais informação do que você imagina.

"O pessoal brinca que elas não servem para muita coisa, mas as moscas conseguem pressentir o odor do peixe quando ele está começando a estragar", explica o especialista.

3 - Preste atenção na cozinha

A maioria dos restaurantes japoneses costuma deixar o ambiente onde a comida é preparada exposto aos clientes. O Dr. Bactéria aconselha fazer uso dessa facilidade para observar a higiene do local.

"Vale ficar atento nas condições gerais do restaurante e também na de quem está produzindo os pratos, pois eles trabalham praticamente na frente dos clientes", lembra.

4 - Peixe geladinho

O chef Koji Yokomizo explica que o ideal é manter o peixe armazenado em um ambiente de 2ºC a 5ºC, algo parecido com o que encontramos nos refrigeradores dos supermercados. Ou seja: a peça deve chegar até o consumidor razoavelmente gelada.

"Não adianta oferecer um peixe muito bom se o restaurante não cumpre o procedimento básico", ressalta Konji. "Os meus peixes, por exemplo, mantenho no máximo a 3ºC. Isso é fundamental, pois a alteração de temperatura acaba estragando o produto".

5 - No tamanho ideal

O chef explica que o sabor de um produto de qualidade é sentido no momento em que o cliente prova. Se for boa, vai "derreter" na boca. "Existe um ditado oriental que diz que devemos olhar para o cliente enquanto preparamos o produto: se a boca for pequena, melhor produzir um sushi menor, justamente para a pessoa colocar na boca e comer de uma vez, sem a necessidade de dar mordidas", conta.

Outra dica do chef é parar de literalmente mergulhar tudo no molho shoyu. "O arroz costuma vir temperado e a pessoa acaba perdendo todo esse sabor em detrimento ao gosto do molho. "O correto é apenas molhar, bem ao estilo 'pincelada', nada de marinar o peixe", aconselha.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

5 sinais de que o sushi e o sashimi que você está comendo é fresco (ou não) - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade