Juca: "Ceni só permanece no Flamengo se for campeão e o Diniz depende dele"

Técnicos de Flamengo e São Paulo, Rogério Ceni e Fernando Diniz já tiveram seus respectivos times em situação mais confortável no Campeonato Brasileiro, mas ficaram para trás em relação ao Internacional, que lidera atualmente com quatro pontos de vantagem. Enquanto isso, torcedores flamenguistas e são-paulinos já pedem a saída de seus respectivos treinadores mesmo na reta final da temporada.

No podcast Posse de Bola #94, Juca Kfouri faz uma comparação da situação dos dois técnicos e de seus clubes e não vê grande diferença, considerando ambos ameaçados de demissão, sendo que no caso de Diniz, no caso de saída de Rogério Ceni do rubro-negro, aumenta a pressão sobre o treinador do clube paulista.

"Eu acho que os dois estão igualmente ameaçados, acho que o Rogério Ceni só permanece no Flamengo se for campeão, hipótese que, contrariamente ao que eu imaginava na sexta-feira passada, me parece bastante distante agora. E o Diniz vai depender muito do Rogério Ceni", afirma Juca.

"Em o Flamengo não ser campeão, dispensa o Rogério Ceni. Estando o Rogério Ceni desempregado, acho que antes do Fortaleza chega o São Paulo, porque temos ali um presidente marqueteiro, seguidor de João Dória, que gosta mesmo é de estar interagindo com o torcedor, é um panorama realmente muito nebuloso. Mas acho que os dois estão igualmente muito ameaçados, os dois fraquejaram na hora h", completa.

O jornalista também afirma que o São Paulo tem mais erros que vão além do treinador, com diversos problemas internos e de direção, citando a emboscada ao ônibus que levou a delegação ao Morumbi no último sábado.

"O Diniz é aquilo que a gente já falou aqui tanto, a soberba da derrota. É impressionante. Agora, eu tenho clareza de que ali no São Paulo foram cometidos erros de cima para baixo, de baixo para cima, para os lados, tem erros de todos os cantos, a ponto de não haver nem mais suspeita, haver a convicção que até a emboscada do ônibus teve participação de gente ligada à direção do São Paulo e ao CT do São Paulo, funcionários do CT do São Paulo, que entregou a rota inédita do ônibus tricolor para o Morumbi. Só era conhecida ali dentro e foi entregue para aqueles bandoleiros que fizeram o que fizeram", conclui.

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