Pablo Maia foi de desacreditado no São Paulo a capitão eleito por jogadores

Talvez um dos principais motivos da goleada sofrida pelo São Paulo para o Palmeiras atenda pelo nome de Pablo Maia. O volante estava suspenso e recebeu um dos maiores elogios que um atleta pode receber de seu treinador: ele é insubstituível.

O que disse Dorival

Como característica, sim (é o mais difícil de substituir), e pela desenvoltura que vem tendo desde que cheguei, ainda mais. Quando a falta do Pablo Maia acontece, nós temos algumas dificuldades em relação a características desse jogador que difere dos outros, não são maus jogadores, mas diferentes

Trajetória de Pablo Maia nem sempre foi assim

Quando o ex-meia Alex assumiu o comando técnico do sub-20 do São Paulo, Pablo Maia não era uma realidade e passava longe de uma certeza. Ele fazia parte de uma lista dos jogadores que o clube não fazia questão de manter.

Em entrevista ao UOL, o ex-treinador da base do Tricolor contou que, quando foi contratado, a diretoria do clube pediu para que ele melhorasse tecnicamente os atletas da geração 2001 e 2002, pois o clube via poucos jovens com condições para se tornarem profissionais.

O Pablo é nascido em 2002. Era para eu tentar melhorar tudo que eles tivessem na parte técnica e também passar pra eles o que seria de parte comportamental para poder jogar em equipes como o São Paulo ou propriamente entrar no mercado de profissionais

Alex

Alex não teve problemas com o comportamento de Pablo Maia, que sempre foi um exemplo de dedicação dentro de Cotia, mas trabalhou na parte técnica: "Um volante como ele, para jogar numa equipe como o São Paulo, precisava controlar bem, passar bem, principalmente para frente, algo que seria muito valorizado. Quanto melhor ele controlasse, mais velocidade no jogo ele poderia dar"

Capitão por unanimidade

Sem muito conhecimento do elenco e com muitos jogadores, Alex propôs aos jovens uma votação para definir o capitão. O resultado surpreendeu Alex.

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Pablo Maia não estava na maioria dos times como titular, mas nenhum jogador deixou de elencar o volante entre a vaga de capitão e de vice-capitão. Quando Alex contou o resultado aos membros mais antigos da comissão técnica, não houve surpresa: Pablo era visto como uma liderança pelo tanto que trabalhava.

Chamei o Pablo e falei que a partir daquele dia ele seria o capitão do time e mostrei para ele a classificação. Ele tomou um susto, acredito que um susto positivo, e disse para ele o seguinte: "você não precisa alterar nada, a não ser continuar se dedicando, evoluindo, procurando aprender". Tudo que ele está conquistando não começou comigo, começou desde o momento que ele resolveu jogar futebol e está colhendo hoje o que ele planta há mais de 10 anos, então realmente ele está de parabéns por tudo aquilo que vem conquistando.

Alex ficou à frente do sub-20 do São Paulo por duas temporadas, foi vice-campeão brasileiro e levou o time às semifinais da Copinha e do Paulistão.

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