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Cássio fala sobre guerra na Ucrânia e acontecimentos no futebol brasileiro

Cássio, goleiro do Corinthians, posa com o troféu de melhor do jogo - Felipe Szpak/Agência Corinthians
Cássio, goleiro do Corinthians, posa com o troféu de melhor do jogo Imagem: Felipe Szpak/Agência Corinthians

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

27/02/2022 13h34

Capitão do Corinthians e um dos maiores ídolos da história do clube, o goleiro Cássio aproveitou os holofotes após a vitória diante do Red Bull Bragantino na Neo Química Arena para se posicionar sobre dois assuntos relevantes do noticiário: a guerra na Ucrânia e os recentes ataques de torcedores a jogadores de futebol no território brasileiro.

Eleito o melhor em campo pela FPF (Federação Paulista de Futebol), o goleiro foi decisivo para a vitória do Corinthians, por 1 a 0 — partida que encerrou a passagem de Fernando Lázaro como interino no comando técnico com quatro vitórias e um empate. Na entrevista ao vivo, Cássio agradeceu ao prêmio e, por vontade própria, pediu espaço para se posicionar.

"[O prêmio] Não é só meu, é de toda a equipe pela dedicação e empenho. Fizemos um jogo difícil contra uma equipe competente e qualificada. É a questão da ajuda,. Estamos aqui para ajudar ele [Vítor Pereira], para ajudar o Corinthians a ganhar partidas, ser vitorioso, ir em busca de títulos. Acho que passa muita confiança para ele o empenho e dedicação de todo mundo. Acho que ele sai muito feliz", afirmou o jogador, que em seguida completou.

"Nós, jogadores, temos que nos posicionar. Vale lembrar o pessoal que está lá na Ucrânia, que eles possam voltar o mais rápido possível. E também o que tem acontecido no futebol brasileiro. É inadmissível ver jogadores sangrando, jogadores machucados, jogos sendo adiados. E não é para todo torcedor, porque muito torcedor está indignado. Isso não pode acontecer no Brasil, temos que evoluir e não aceitar mais isso", disse Cássio em referência aos acontecimentos recentes nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná.

O Gre-Nal que seria realizado ontem (26) no Beira-Rio não aconteceu porque a delegação do Grêmio foi atacada com pedras após chegada no estádio do rival. Um jogador precisou ser hospitalizado. Também ontem, o Paraná Clube foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense e, ao fim da partida, torcedores invadiram o gramado e agrediram atletas e membros da comissão técnica.

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