Companheiros de Maradona relembram momentos ímpares e polêmicos
Colaboração para o UOL
27/11/2020 21h39
Alguns dos companheiros da seleção da Argentina relembraram momentos com Maradona. Entre eles, Oscar Ruggeri, Nery Pumpido, Julio Olarticoechea, Héctor Enrique e Ricardo Giusti.
No Programa ''90 minutos'', da ESPN, Pumpido disse: "Tive uma ótima relação com ele... Quero contar uma coisa sobre ontem, cheguei em Buenos Aires no último minuto. Eu estava do lado da gaveta e tinha a Copa do Mundo, peguei a taça e coloquei em cima da gaveta, abracei-a, gostaria de tê-la levado para dentro. Ele me deu na Copa do Mundo e eu pude retribuir".
Negro Enrique falou sobre a gratidão que tem por Maradona: "O Diego driblou até a morte, jogou mais de um cachimbo nele, só que desta vez optou por ficar com os pais e deixou a bola conosco. Ele está esperando a gente, eu sei. Ele estará sempre conosco".
"Tem muita coisa que as pessoas não sabem, o Diego estava nos momentos difíceis de cada um de nós... É para que as pessoas entendam que não foi só o Diego que driblou e fez gols. Ele tinha um coração enorme", contou Giusti.
Ao contrário daquilo que seus companheiros de seleção falaram, o ex-massagista da seleção da Argentina, Miguel Di Lorenzo não poupou as palavras e fez duras críticas: "Todo o ambiente que estava ao lado dele agora é uma manga de desertores, meios de subsistência, traidores filhos de mil prostitutas", disse ele na Rádio Super Deportivo.
Por fim, lamentou: "Diego morreu sozinho. No velório, a primeira coisa que fiz foi tocar seu tornozelo, joelho e panturrilha. Eu o acariciei. Disse a ele que sempre estaria com ele".