Cruzeiro tinha grupo que custava R$4,3 milhões por mês com salários em 2019
Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte
29/06/2020 04h00
O padrão de salários elevados adotado pelo Cruzeiro na gestão de Wagner Pires de Sá e Itair Machado não se limitava aos bastidores. Dentro das quatro linhas havia a mesma prática. Um grupo de seis jogadores — Fábio, Dedé, Edílson, Thiago Neves, Rodriguinho e Fred — custava R$ 4.374.500,00 por mês.
Os atletas eram os que contavam com as maiores remunerações mensais na temporada passada — todos faturavam de R$ 500 mil para cima. Os demais nomes do elenco recebiam no máximo R$ 450 mil por mês.
O maior salário era de Fred. Ele era seguido por Thiago Neves. Dedé e Fábio tinham a mesma remuneração mensal. Rodriguinho aparecia na penúltima colocação dos mais bem pagos. O último era Edilson.
Dos maiores vencimentos, somente Fábio e Dedé permanecem no clube. O goleiro foi o primeiro a se enquadrar na nova política salarial do clube, com salários de R$ 200 mil mensais. Dedé teve que ceder à imposição do antigo Conselho Gestor para ficar na Toca da Raposa II. Ele não pretendia seguir em Belo Horizonte nesta temporada, mas uma lesão o impediu de se transferir no mercado da bola.
Fred voltou ao Fluminense, Thiago Neves se transferiu para o Grêmio, Rodriguinho reforçou o Bahia, e Edilson teve o contrato rescindido no início de junho, após a chegada de Sérgio Santos Rodrigues à presidência.