Gastança, visibilidade e tropeço: o que acontece com a sensação Red Bull?
Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte
13/02/2020 12h00
Resumo da notícia
- O Red Bull Bragantino gastou 18,74 milhões de euros (R$ 88,7 milhões) em nove reforços no mercado da bola. No entanto, decepciona no início de 2020
- Com uma vitória, dois empates e duas derrotas em cinco jogos, a equipe ocupa a terceira posição do Grupo D do Paulistão
- O clube não fala oficialmente, mas há o entendimento nos bastidores que o time deve começar a render somente a partir do próximo mês
- Somente quatro reforços já foram acionados. Claudinho (que já estava no elenco), Léo Ralpe, Thonny Anderson e Artur atuaram. O último está lesionado
- Outro argumento para o mau início é o tempo de trabalho de Felipe Conceição. Ele só comandou o time em três dos cinco jogos disputados até agora
O Red Bull Bragantino gastou 18,7 milhões de euros (R$ 88,7 milhões) em contratações no mercado da bola. No entanto, decepciona no início de 2020. Com uma vitória, dois empates e duas derrotas em cinco jogos, a equipe ocupa a terceira posição do Grupo D do Paulistão e tenta uma reação para o seu primeiro ano na elite do futebol brasileiro.
Os paulistas apostaram em jovens promessas para acertar o elenco. Ricardo Ryller e Luan Cândido chegaram à equipe por empréstimo. A diretoria investiu o montante nas compras de Claudinho (que já estava no elenco), Leonardo Ralpe, Weverton, Thonny Anderson, Alerrandro, Cleiton e Artur.
Mesmo com toda a gastança na aquisição de atletas, a equipe ainda não engrenou. O clube não fala oficialmente, mas há o entendimento nos bastidores que o time deve começar a render somente a partir do próximo mês. Há algumas justificativas do departamento de futebol sobre a situação.
A primeira é o número de reforços que esteve em campo. Somente quatro desses jogadores já foram acionados. Claudinho (que já estava no elenco), Léo Ralpe, Thonny Anderson e Artur atuaram. O último, no entanto, sentiu um desconforto no púbis e, desde então, está fora de combate.
Os demais ainda não entraram em campo. O goleiro Cleiton, anunciado no decorrer dessa semana, nem sequer viajou a Bragança Paulista para iniciar os trabalhos. Ele é esperado no clube no início da próxima semana.
Outro argumento para o mau início de ano é o tempo de trabalho de Felipe Conceição. O técnico foi anunciado em 27 de janeiro passado. Ele não esteve no banco de reservas nas três primeiras rodadas do Estadual. Felipe Tigrão, como é conhecido, só esteve às margens do campo na quarta rodada, quando o Red Bull Bragantino obteve a vitória por 2 a 1 diante do Palmeiras, no estádio Nabi Abi Chedid. Antes disso, quem comandava a equipe era Vinícius Munhoz, técnico do Red Bull Brasil.
O departamento de futebol do Red Bull Bragantino crê que será possível cobrar melhores resultados da equipe somente a partir de março. O pensamento é iniciar o Campeonato Brasileiro com o time mais entrosado.