Vida fácil de Rosberg e desafio para Hamilton e Vettel: o que esperar do GP
No papel, o caminho para a sétima vitória seguida do pole position Nico Rosberg - a quarta nesta temporada - parece fácil no GP da Rússia. Afinal, seu companheiro e grande rival Lewis Hamilton teve problemas no motor durante a classificação e larga, na melhor das hipóteses, em décimo, uma vez que a Mercedes ainda não anunciou se terá de trocar algum elemento na unidade de potência, o que faria com que o vice-líder do campeonato começasse a corrida dos boxes.
O próprio Rosberg, inclusive, reconhece que, tanto o problema de Hamilton, quando a posição de largada de Sebastian Vettel, da Ferrari - sétimo após uma punição pela troca do câmbio - tornam “a corrida mais fácil”. Porém, o alemão também lembra que largou duas vezes na pole na Rússia e nunca venceu em Sochi - em 2014, errou a primeira freada e foi parar em último e, no ano seguinte, sofreu uma quebra também logo no início da prova.
Na corrida que tem largada às 9h, pelo horário de Brasília, o líder do campeonato provavelmente enfrentará seu maior desafio na largada, que não tem sido um ponto forte da Mercedes. Principalmente porque, ao seu lado na primeira fila, terá a Williams de Valtteri Bottas, conhecida pelas boas largadas e pela boa velocidade de reta. O finlandês, por sua vez, está confiante em seu ritmo. “As peças que trouxemos para este final de semana nos ajudaram a ficar na frente de Red Bull e Toro Rosso e essa pista sempre foi boa para nós. É a chance de marcarmos muitos pontos.”
Felipe Massa, que larga em quarto, também destacou o bom rendimento da Williams em Sochi, ainda que tenha sido cauteloso ao falar sobre as chances de pódio. "A luta pelo pódio, se conseguirmos fazer isso acontecer, seria, sem dúvida, um resultado fantástico. Acho que mostramos um ritmo competitivo durante os treinos livres e podemos fazer uma boa corrida."
Largando em terceiro após ter errado na classificação, como ele próprio reconheceu, Kimi Raikkonen. O finlandês espera se aproveitar do fato de largar do lado limpo da pista e “daí em diante, veremos o que podemos fazer.” Ao longo do final de semana, entretanto, Kimi se mostrou muito incomodado com o acerto de seu carro e não se mostra tão confiante quanto o companheiro Vettel. “Já mostramos que nosso ritmo de corrida é bom e muitas coisas podem acontecer na corrida”, aposta o tetracampeão.
Hamilton, por sua vez, projeta mais uma prova de recuperação. O inglês ainda não teve um final de semana limpo até aqui. “A meta é me recuperar da melhor maneira possível… não há muito mais que eu possa fazer”, se resignou o inglês.
Na China, Hamilton largou em último também devido a problemas no motor, bateu com Felipe Nasr na primeira curva, e só chegou em sétimo. E, para piorar a situação, o GP da Rússia deve ser bem menos movimentado do que a última prova, uma vez que a expectativa é de que os pilotos consigam fazer apenas uma parada, sem maiores problemas com a durabilidade dos pneus. Assim, quem vem de trás terá menos oportunidades táticas de se recuperar, tendo de fazer as ultrapassagens na pista.
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