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Assista ao resultado da primeira "barbeiragem" de carro do Google

Como foi o acidente anterior do Google

UOL Carros

Do UOL, em São Paulo (SP)

04/03/2016 17h41

Ao que tudo indica, o acidente relatado esta semana com um carro autônomo de testes do Google foi um típico caso de inexperiência de trânsito. O primeiro caso de "barbeiragem" de um veículo autônomo na história.

UOL Carros conseguiu imagens do pós-acidente, divulgadas no YouTube por Joshua Smith, que autorizou nosso uso, e que mostram apenas o estrago feito no SUV híbrido da empresa. Mas ela admite: houve erro de avaliação. 

É corriqueiro: você está parado junto ao meio-fio e decide sair com o carro. Ou está na faixa da direita, o trânsito para, e você decide mudar para a faixa ao lado, onde o tráfego circula livremente.

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E aí comete o erro: não vê outro carro se aproximando, ou não indica corretamente seu movimento (seja por seta, o mais correto, ou algum aceno ao motorista próximo) e acaba batendo. 

Bateu como?

Foi esse o problema com o Luxus RX450h adaptado com sensores e radares nas ruas de Mountain View, cidade onde está a sede do Google, no dia 14 de fevereiro.

Sem perceber a chegada de um ônibus, acabou colidindo em baixa velocidade -- o carro a menos de 4 km/h, o ônibus a 15 km/h. Não houve feridos.

Relatório do Google publicado pelo site "The Verge" indica: "Ele [o SUV autônomo] detectou sacos de areia perto de um bueiro bloqueando seu caminho [na faixa da direita], por isso definiu uma parada necessária".

"Após esperar a passagem de alguns veículos, nosso carro, ainda em modo autônomo, começou a manobrar de ré para depois fazer outra manobra em direção ao centro da pista, a cerca de 2 mph (quase 4 km/h)".

Segundo o Google, nem o sistema automático do carro, nem o técnico que estava na cabine discerniram corretamente o que fazer: 

"Nosso carro tinha detectado o ônibus se aproximando, mas previu que ele iria reduzir, porque estávamos à frente dele. Nosso piloto de testes, que estava observando o ônibus pelo espelho, também esperava o ônibus se retardar ou parar. E podemos imaginar que o motorista assumiu que iríamos ficar parados".

"Neste caso, claramente temos alguma responsabilidade, porque se o nosso carro não tivesse se movimentado nenhum acidente teria ocorrido", conclui a empresa.

De 2006 até então, aponta o Google, foram menos de 20 acidentes com os autônomos de teste, todos provocados por humanos em outros veículos. Em apenas um deles, em julho do ano passado, alguém se feriu.

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