Prefeito de Salvador diz que 'ainda não dá para decidir' sobre carnaval
Do UOL, em São Paulo
29/11/2021 13h20
Depois de anunciar o cancelamento da festa de Réveillon, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM-BA), afirmou que "ainda não dá para decidir" sobre a realização do Carnaval na capital baiana em 2022.
Em entrevista à CNN Brasil, ele explicou que a prefeitura tem condições de organizar o evento com até 30 dias de antecedência, mas que existem outros envolvidos. Reis também afirmou que solicitou um encontro com o governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), para discutir o assunto.
A prefeitura, pelo know-how, expertise que já tem, a gente tem condições de realizar uma festa dessa com 30 dias de antecedência. O problema está nos outros atores envolvidos. Estes precisam montar as estruturas, contratar seus produtos, comercializar seus produtos. Diante da complexidade desse evento, esse evento não é só organizado pela prefeitura, ele tem uma grande participação do governo do estado. Então o governador já disse que me procuraria e eu também já solicitei esse encontro. Nós estamos tentando levar ao máximo uma decisão dentro uma segurança. Neste momento ainda não dá para decidir. disse
Bruno Reis ainda ressaltou a importância do evento para a economia da cidade e finalizou o discurso dizendo que a decisão pela realização ou não do Carnaval foi adiada.
Nós compreendemos a importância do carnaval para a nossa economia, o carnaval projeta Salvador no Brasil e no mundo. Carnaval injeta na nossa economia 1,5 bilhão de reais, mas como eu disse, foi feito todo um esforço até aqui, pode ser que ainda não seja o momento de correr riscos. Vamos ver os efeitos das 3 doses de vacina, vamos aguardar todo esse cenário que está acontecendo tanto nacionalmente, quanto internacionalmente para tomar essa decisão. Então fatalmente ela terá que ser postergada. finalizou
O anúncio do cancelamento do Réveillon em Salvador ocorre em um momento em que outras capitais começam a se posicionar sobre as festas na virada de ano. Durante o fim de semana, o governo do Ceará proibiu o tradicional evento em Fortaleza.