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Zulu: "Quero envelhecer fazendo as coisas que faço, por isso não desisto"

Do VivaBem, em São Paulo

31/08/2020 15h00

No Conexão VivaBem desta segunda-feira (31), Paulo Zulu confessou ser rígido quando o assunto é se exercitar, justamente porque pretende se manter ativo por muitos anos ainda.

"Eu quero poder envelhecer fazendo as mesmas coisas que eu faço e que eu entendi que sou feliz fazendo: surfar, jiu jitsu, caça submarina, correr. Eu gosto disso, quero morrer fazendo isso. Mas, para isso, tenho que estar com saúde, estar bem, me manter", disse.

Zulu contou que sua maior competição é contra si mesmo. "Se eu perco para você no jiu jitsu, eu tenho que treinar mais, porque você tem mais técnica, aprendeu mais, tem mais talento. Agora, quando perco para mim mesmo, pelo amor de Deus, aí é demais". Segundo ele, muita gente perde para si mesmo, "morre antes de chegar ao abismo".

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"Para mim, não existe a palavra 'não', existe o 'vamos embora, não quero saber'. Estou o tempo todo duelando comigo mesmo, porque, é lógico, tenho várias vozes dentro da minha mente pedindo para eu dar um tempo. Só que sem sacrifício não tem alegria, sem dor não tem felicidade. Eu me desafio e no final das contas o resultado é só positivo", disse.

O modelo disse que a melhor forma de não desistir de se manter ativo é descobrir o que promove prazer, realização e o que o faz feliz dentro de um esporte. "Eu acho que isso muda sua vida".

Paulo Gentil, doutor em ciências da saúde, afirmou que toda mudança exige esforço. "Se o indivíduo está parado, é difícil entrar em movimento". Mas ele garante que, depois de se movimentar, é difícil parar. "A partir do momento que você cria a sua motivação e entende o que vai fazer você começar, você não para mais".

Gentil disse que, além do prazer proveniente das vias neuroquímicas do exercício, o sentimento de autorrealização mantém a vontade de continuar se mexendo. E ele alerta: nada de se comparar com o outro. "O importante é você achar o que te encanta e o que é possível. Eu estou aqui no Goiás, surfe para mim não dá, mas dá para eu andar de skate, correr no parque, fazer agachamento na minha casa, subir as escadas do meu prédio".

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