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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Homem tem infeção grave após roer unha; como evitar contaminação?

Paciente teve infecção no dedo por roer muito as unhas Imagem: Reprodução/Facebook

Gabriela Ingrid

Do VivaBem, em São Paulo

27/01/2020 16h41

Steven MacDonald, 48, passou por uma cirurgia de emergência após a infecção grave que tinha ao redor da unha se espalhar para a corrente sanguínea. O escocês machucou o dedo esquerdo após roer a unha, no dia 3 de janeiro, e correu ao hospital quando o ferimento começou a inchar e se encher de pus, apenas três dias depois.

Depois de darem uma forte dose de antibióticos ao paciente, os médicos removeram a carne infectada. A operação levou duas horas e mantiveram Steve em observação por quatro dias.

"Eles nos disseram que, se tivéssemos deixado algumas horas mais, ele poderia estar morto", disse Karen Peat, esposa de Steve, ao jornal Daily Mail.

Mesmo depois do susto, Steve disse que teve vontade de roer a unha, mas se controlou. "É um hábito que tenho há tanto tempo, mas disse a mim mesmo que não".

Unhas são cheias de bactérias

Steve foi diagnosticado com paroníquia, um processo de inflamação da pele em torno da unha. O problema começa quando há "perda" da cutícula, tanto por alicate quanto pelo próprio hábito de morder a região. Sem essa barreira de proteção, microorganismos penetram com maior facilidade nesse espaço entre a unha e a pele, gerando uma inflamação, às vezes com pus e vermelhidão.

Dependendo da causa, são receitados antibiótico, antifúngico ou um corticoide tópico. Além disso, em alguns casos, como o de Steve, a drenagem é indicada para aliviar a dor e uma cirurgia. A prevenção inclui a higienização das mãos e, claro, parar de roer unha.

Mas o problema de comer a unha e colocar o dedo à boca com frequência não se restringe apenas à paroníquia.

Não é possível fazer uma estimativa de quantos germes moram nas unhas —isso depende dos hábitos de cada um —, mas, sim, são muitos. Ao colocar o dedo na boca, as bactérias da unha vão para o organismo e podem causar, além da infecção com pus, diarreia, herpes, sapinho e faringite.

Já que estão em alta, as unhas postiças também merecem cuidados. Além de serem maiores e terem mais espaço para germes, o "vão" entre a unha postiça e a verdadeira se torna uma casa perfeita para as bactérias.

Uma estratégia para não roer e reduzir o número de bactérias é deixar as unhas curtas. Mas lavar bem as mãos é essencial. Aposte em uma lavagem completa com sabonete, e esfregando todas as áreas, inclusive as pontas dos dedos e os punhos.

Primeiro, coloque uma mão em cima da outra e esfregue; depois, faça o mesmo com a outra mão. Em seguida, entrelace os dedos e lave. Vale também esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da outra, em movimentos de vaivém (lembre-se dos polegares). Por último, esfregue a ponta dos dedos e das unhas na palma da mão oposta.

*Com informações da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e de matéria publicada no dia 10/07/2017.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
O homem, que tem 48 anos, não tinha o hábito de roer as unhas há 50 anos. A fala queria dizer que o costume o acompanhou durante toda sua vida. A informação foi corrigida.

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