Sem testa brilhante: uvas e azeite ajudam a melhorar saúde da pele oleosa
Raquel Drehmer
Colaboração para UOL VivaBem
30/11/2018 04h00
Todos os alimentos que ingerimos atuam de alguma maneira na nossa saúde. Pela corrente sanguínea, os nutrientes são aproveitados de acordo com as necessidades do organismo --incluindo a nutrição da pele, o maior órgão do corpo humano. Se a interação será boa ou ruim dependerá muito de cada comida e bebida e do tipo de pele de cada pessoa.
Marcada por um brilho constante causado pela produção exagerada das glândulas sebáceas, a pele oleosa pode se beneficiar muito com a ingestão de alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes.
Veja também
Confira a seguir os seis melhores, indicados pelos especialistas Betina Stefanello, médica dermatologista da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia); Marcela Voris, médica nutróloga da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e Patrícia Peixoto, médica endocrinologista da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).
Coloque no prato:
Ostras
Este molusco é um dos alimentos mais ricos em zinco à nossa disposição: 100 g trazem cerca de 75 mg do nutriente, que tem ação antioleosidade por conseguir diminuir a produção das glândulas sebáceas.
Sementes de abóbora
Como as ostras não são tão fáceis assim de encontrar em todo o Brasil, uma alternativa para a ingestão de zinco são as sementes de abóbora, normalmente consumidas torradas. Elas têm 10 mg de zinco a cada 100 g.
Azeite de oliva
As gorduras insaturadas do azeite alcançam a formação da barreira cutânea, fortalecendo-a e deixando as camadas externas da pele menos sujeitas à chegada da oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas. Vale também para outros óleos vegetais, como o de girassol.
Uva
A fruta é riquíssima em polifenóis, antioxidantes e anti-inflamatórios naturais que impedem os processos inflamatórios das glândulas sebáceas que resultam em oleosidade exacerbada e acne. Se possível, coma as uvas com as cascas, pois é lá que está a maior concentração deste ativo.
Cenoura
Fonte de vitamina A, a cenoura é poderosa na renovação celular, o que ajuda a evitar que o excesso de sebo se fixe na epiderme (camada mais superficial da pele).
Laranja
A concentração de vitamina C nas frutas cítricas beneficia a pele oleosa ao fazer a imunomodulação do sebo, ou seja, equilibrar a produção das glândulas sebáceas. Vale também para limão e acerola (a última não é cítrica, mas mesmo assim é rica no nutriente).
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Melhor evitar:
Farinha branca e seus derivados
Pães, biscoitos e massas com farinha branca entre os ingredientes tendem a inflamar as glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade da pele, e a atrapalhar a ação do zinco no controle do sebo.
Açúcar refinado
Presente em doces industrializados e refrigerantes, entre tantos outros alimentos e bebidas, o açúcar aumenta o nível de insulina no sangue rapidamente, acelerando a produção de hormônios andrógenos que aumentam a oleosidade da pele.
Bebidas alcoólicas
Em excesso, o consumo de álcool prejudica a absorção do zinco pelo organismo, o que atrapalha seu benefício para a pele oleosa.
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