Cientistas descobrem qual é a molécula que protege o cérebro da depressão
Do VivaBem, em São Paulo
27/02/2018 20h33
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, identificaram uma molécula chave que pode proteger o cérebro da depressão. O que pode abrir caminho para novas terapias.
No trabalho científico, a equipe estudou ratos que foram criados com defeitos na capacidade de ativar moléculas chamadas de elF4E.
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Os animais não conseguiam usar tais moléculas e registravam sinais clássicos de depressão, como nível reduzido de serotonina, que pode afetar o humor e o sono. Os ratos também mostraram mudanças comportamentais ligadas à depressão, como o desinteresse em alimentos.
Nesses roedores depressivos, os cientistas testaram tratamento com um antidepressivo comumente prescrito, com fluoxetina. Porém, o remédio não teve resposta nos ratos.
Com isso, entenderam que a ativação da molécula eIF4E é necessária para os efeitos benéficos antidepressivos da fluoxetina, que pertence a uma categoria de medicamentos denominados inibidores seletivos de reabsorção de serotonina (ISRS).
Os pesquisadores dizem que isso poderia ajudar a explicar por que alguns pacientes deixam de responder a esses medicamentos.
Estudos anteriores mostraram que a eIF4E desempenha um papel fundamental na regulação da síntese proteica do cérebro.
Os defeitos na molécula eIF4E foram associados a outras condições neurológicas, incluindo autismo. Mas esta é a primeira vez que a molécula pareceu estar envolvida na depressão.
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