Ter espinhas aumenta em até 63% o risco de depressão
Do VivaBem, em São Paulo
07/02/2018 17h59
As espinhas incomodam muita gente. E o problema pode ir muito além da estética. Um novo estudo publicado no British Journal of Dermatology aponta que pessoas com acne são mais propensas a terem depressão.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam, durante 15 anos, 134.427 homens e mulheres com acne e 1.731.608 sem a condição. Os cientistas concluíram que a probabilidade do primeiro grupo desenvolver depressão era de 18,5%; e a do segundo de 12%. No entanto, no ano em que as espinhas surgem, a possibilidade de uma pessoa com acne ter depressão é 63% maior, em comparação a alguém que não possui o problema de pele.
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O motivo da associação não está claro. E a elevação do risco de adquirir o distúrbio mental persistiu apenas nos primeiros cinco anos após o diagnóstico da acne.
Isabelle A. Vallerand, principal autora do estudo e epidemiologista da Universidade de Calgary, no Canadá, se disse surpresa com o risco tão acentuado do distúrbio no cérebro. "Parece que a acne é muito mais do que apenas um problema de pele. Ela pode ter um impacto substancial na saúde mental", afirmou.
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