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Quando o natural é seguro

13/07/2020 17h55

Fitoterápicos, feitos de matéria-prima vegetal, têm seus efeitos comprovados — e seus riscos reduzidos

Povos originários e comunidades tradicionais se baseiam no poder das plantas para tratar doenças há milênios. Cada vez mais, a indústria farmacêutica investe nesse conhecimento e na biodiversidade do planeta para desenvolver uma outra categoria de remédios: os fitoterápicos.

O uso de uma base natural para a produção de medicamentos não é novo, inclusive entre os remédios alopáticos. Cerca de 40% dos medicamentos disponíveis nas farmácias atualmente derivam direta ou indiretamente de fontes naturais, segundo a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas: 25% de plantas, 13% de microrganismos e 3% de animais. Um dos mais famosos é a aspirina, cujo princípio-ativo é extraído do salgueiro.

A diferença é que os fitoterápicos são feitos exclusivamente de matéria-prima vegetal, transformada em extrato. Pode ser usada qualquer parte da planta — folhas, sementes, caules ou cascas —, que passa por um processo de industrialização. Esse processo é importante para evitar contaminações e garantir a segurança das dosagens.

Ao contrário das plantas usadas em chás, infusões e macerações, todo fitoterápico deve ter sua ação comprovada através de estudos farmacológicos e toxicológicos.

Benefícios dos fitoterápicos

No geral, os remédios fitoterápicos têm menos efeitos colaterais que os alopáticos. Um caso exemplar é o ginkgo biloba, conhecido como um elixir mental. Ele aumenta a concentração e a libido, controla a pressão arterial e é rico em antioxidantes, entre outros benefícios.

A Passiflora incarnata (nome científico do maracujá), por exemplo, tem comprovada ação na redução da ansiedade e do estresse mental e na melhora da qualidade do sono.

Tem no SUS

Com a maior flora do planeta — cerca de 40 mil espécies, das quais 10 mil com potencial terapêutico —, o Brasil poderia liderar as pesquisas e o desenvolvimento de novos ativos fitoterápicos.

Mas até 2006, quando foi criado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, os fitoterápicos ainda eram pouco conhecidos e utilizados por aqui. O programa introduziu 12 fármacos do gênero no SUS, indicados para problemas ginecológicos, tratamento de queimaduras, gastrite e úlcera, além de medicamentos com indicação para artrite e osteoartrite, entre outros. Foram investidos mais de R$ 30 milhões em 78 projetos de plantas medicinais e fitoterápicos.

A recomendação é a mesma para qualquer tipo de remédio ou substância terapêutica: consulte seu médico antes de usar.

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