Poucos períodos da história exigiram tanto da ciência quanto os anos recentes, quando o planeta enfrentou a epidemia de covid-19. Ao mesmo tempo, raras foram as vezes em que o trabalho de cientistas lidou com tamanha resistência: da eficácia das vacinas às ações de saúde pública para evitar o contágio, boa parte do conhecimento produzido por nossas mentes mais brilhantes esteve sob ataque, em diferentes partes do mundo.

Neste momento em que valorizar a atuação de cientistas impõe-se como uma tarefa urgente das sociedades democráticas, o Prêmio Inspiradoras anuncia, para esta edição de 2023, a criação da categoria Mulheres na Ciência. O objetivo é reconhecer o trabalho de mulheres na área científica que descobriram, desenvolveram e implementaram tecnologias ou experimentos capazes de promover melhorias para a humanidade e o meio ambiente.

Nossas finalistas estão a seguir. Ao final da leitura, você pode votar na sua preferida.

Saiba quem são elas

Ana Beatriz Rodrigues
Aos 18 anos, Ana Beatriz já fez 43 cursos livres de astronomia e matemática. Estudante de Física e Matemática da Universidade de Campinas (Unicamp), ela se interessou pelos temas ainda no ensino médio, quando estudava em uma escola pública da periferia, na zona leste de São Paulo. Ao participar de um programa de astronomia conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em parceria com o (IASC/NASA), a estudante ganhou um prêmio por detectar nove asteroides.

Gabriela Bailas
Com 300 mil seguidores no Instagram e 400 mil inscritos no canal "Física e Afins", no YouTube, a cientista de Bagé (RS) se dedica a desmistificar a física, aproximando o tema do dia a dia. Ela também combate a propagação de ideias pseudocientíficas e se tornou ativista pela abolição da constelação familiar --terapia alternativa que atribui problemas pessoais a conflitos familiares não resolvidos-- no meio jurídico. Gabriela denunciou o método à Organização das Nações Unidas (ONU), que reconheceu se tratar de prática que coloca em risco a segurança de mulheres e crianças.

Jaqueline Goes de Jesus
Ganhou projeção no início da pandemia, por participar do sequenciamento e consequente rastreamento do coronavírus. Antes disso, já despontava como uma das mais promissoras pesquisadoras na área de infectologia do país, com trabalhos sobre os vírus chicungunya e zika. Atualmente, aos 33 anos, é professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador, onde se graduou em biomedicina. Também é doutora em patologia humana. Faz parte do #Team Halo, iniciativa internacional de divulgação da ciência.

Impactos

Sobre o Prêmio Inspiradoras

O Prêmio Inspiradoras é uma iniciativa de Universa e Instituto Avon, que tem como missão descobrir, reconhecer e dar maior visibilidade a mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. O foco está nas seguintes causas: enfrentamento às violências contra mulheres e meninas e ao câncer de mama, incentivo ao avanço científico e à promoção da equidade de gênero, do empoderamento econômico e da cidadania feminina.

Ao todo, são 21 finalistas, divididas em sete categorias: Justiça para Mulheres, Conscientização e Acolhimento, Empoderamento Econômico, Equidade de Gênero e Liderança, Atenção ao Câncer de Mama, Mulheres na Ciência e Consultora de Beleza.

Você pode participar votando em suas favoritas. Para isso, basta clicar na votação a seguir. Está difícil se decidir? Não tem problema: vote quantas vezes desejar. Também vale fazer campanha, enviando este e os outros conteúdos da premiação para quem você quiser. Para saber mais detalhes sobre a votação, basta consultar o Regulamento.

Prêmio Inspiradoras | Categoria: Mulheres na Ciência

Enquete encerrada

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Mariana Pekin/UOL
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