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Vá com calma e use a imaginação: como caprichar e arrasar nas preliminares

É durante as preliminares que o casal entra em sintonia para uma transa mais prazerosa para os dois Imagem: Pixabay

De Universa*

10/05/2024 04h00

O momento das preliminares é fundamental para ter um sexo com mais chances de ser prazeroso. As trocas que antecedem a transa são essenciais para um casal entrar em sintonia e aumentar a conexão e a intimidade. De tão importante que elas são, há quem as considere parte do ato sexual em si.

Porém, muita gente ainda não dá a devida atenção a certos aspectos que, quando aperfeiçoados, podem tornar as transas ainda melhores. Abaixo, Universa separou quatro passos essenciais para criar um cenário favorável para ter um sexo espetacular. Confira:

1. Tempo

É importante curtir cada minuto da experiência, em vez de pensar obsessivamente a respeito do grand finale: o orgasmo. Reflexões do tipo "será que estou lubrificada o bastante?" ou "espero que dessa vez eu consiga gozar" só alimentam uma ansiedade de performance que prejudica todo o percurso.

Lembrar que o homem leva de um a três minutos para se excitar, enquanto as mulheres pode levar o triplo (ou até mais!) desse tempo para começar a entrar no clima, faz toda a diferença. Então, nada de pressa ou preocupações desnecessárias. As preliminares devem durar o período satisfatório para os dois. Vale dizer que, em muitos casos, são até mais gostosas do que a fase da penetração.

2. Contexto

Esse fator faz toda a diferença para a prática sexual e não deve ser negligenciado. Inclusive, porque tem muito a ver com o primeiro fator — o tempo. Nenhuma transa se iguala a outra, ainda que com o mesmo par, e existem situações específicas em que as preliminares precisam ser adequadas às circunstâncias. Não dá para fazer tudo do mesmo jeito sempre, certo?

Casais que acabaram de se conhecer ou estão vivendo um momento 100% casual certamente vão se dedicar mais a fazer uma exploração minuciosa do corpo um do outro, enquanto aqueles que estão juntos há anos provavelmente já sabem o que os excita.

Se a mulher estiver no período pós-parto, por exemplo, as carícias devem ser mais prolongadas e delicadas. Uma rapidinha às escondidas exige "velocidade" e um encaixe diferente para fazer sexo, o que muda o perfil das preliminares. Já o sexo na água tende a ter preliminares mais "preguiçosas" e ensaboadas... Tudo depende, portanto, do contexto.

3. Expectativa

Não é sempre que isso acontece, mas alguns casais já vão para a cama com uma certa perspectiva a respeito da pegada da transa. Ou seja, se o sexo terá um teor mais romântico, se a ideia é partir para algo mais selvagem, se colocarão em prática uma fantasia fetichista... Tudo isso afeta a maneira como as preliminares se desenrolam.

Pensar nisso, no entanto, não significa fantasiar ou performar exageradamente, pois a relação pode ficar chata quando um dos dois força situações e momentos sem espontaneidade. E atenção: caso o objetivo seja praticar sexo anal, as preliminares devem ser bem específicas: beijo grego, introdução da pontinha de dedos, sex toys apropriados e por aí vai.

4. Criatividade

A imaginação, no erotismo, não tem a ver apenas com usar roupas provocantes, comprar um arsenal de sex toys ou inventar fantasias mirabolantes. Às vezes, o melhor modo de estimulá-la está na simplicidade. Explorar a própria casa e descobrir ambientes ou móveis diferentes para iniciar o sexo já dão o "upgrade" que o relacionamento precisava.

Não há problema algum em finalizar no quarto, mas quando a pegação começa no sofá, na mesa, num canto da parede ou sob o chuveiro, o tipo de preliminar já muda também, pois as pessoas não estão deitadas na cama e, portanto, "programadas" para as carícias de sempre.

Em vez de focar nos genitais, na boca e nos mamilos, as preliminares também podem valorizar outras áreas potencialmente erógenas esquecidas: parte interior das coxas, região traseira dos joelhos, tornozelos, pulsos e até a garganta são regiões que valem a pena ser estimuladas.

Fontes: Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga e fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Priscila Junqueira, psicóloga, sexóloga e cofundadora do IPSER (Instituto de Psicologia e Sexologia Essência Rara), em Campinas (SP), e Tatiana Presser, psicóloga, sexóloga e autora do livro "Vem transar comigo" (Ed. Rocco)

*Com matéria publicada em 28/07/2020

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