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Jovem é achada morta após filho dizer a vizinhos que a mãe estava machucada

Dayane Stefanie Tricote, de 27 anos, foi encontrada morta por vizinhos Imagem: Reprodução/Facebook

De Universa, em São Paulo

16/11/2023 22h11Atualizada em 17/11/2023 13h44

Uma mulher de 27 anos foi encontrada morta, com marca de tiros, em um apartamento após o filho da vítima, de 3 anos, dizer a vizinhos que a mãe estava "machucada" dentro da residência, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

O que aconteceu:

O companheiro da vítima, identificada como Dayane Stefanie Tricote, é suspeito de ter cometido o crime e está foragido.

Informações iniciais apontam que a mulher foi atingida por seis disparos de arma de fogo efetuados pelo marido, que teria fugido em seguida, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. O nome do suspeito não foi divulgado.

À 1h03 de quarta-feira (15), a Polícia Militar foi acionada por uma vizinha dizendo que escutou barulhos semelhantes a tiros no apartamento.

Os agentes compareceram ao local, mas foram embora após baterem na porta, não terem sido atendidos e "aparentar não ter nenhum problema" no apartamento. De acordo com a corporação, a PM não pode entrar em residências sem autorização.

Às 20h49 de quarta, os vizinhos ligaram de novo para a PM e informaram que a criança foi avistada, aparentemente sozinha, dentro do apartamento.

O menino teria dito aos vizinhos que a mãe estava machucada no local. Com ajuda, a criança conseguiu jogar a chave pela janela. Os vizinhos abriram o apartamento, conseguiram retirar a criança do local e acharam a mulher morta no chão do quarto.

Vítima estava grávida, segundo familiares

Familiares da vítima disseram que exames no corpo indicaram que Dayane estava grávida de três meses, segundo a TV Fronteira Paulista, afiliada à TV Globo.

Foram solicitados exames junto ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal), informou a pasta. Não foi divulgado com quem está o filho da vítima.

O caso foi registrado como violência doméstica e homicídio na Delegacia Seccional de Presidente Prudente e encaminhado à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que realiza diligências para a localização e prisão do suspeito.

A reportagem questionou a SSP-SP sobre a decisão dos policiais militares não entrar na residência após o primeiro acionamento dos vizinhos, mas não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem.

Em caso de violência, denuncie:

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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